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Parque Nacional de Brasília – Privatização não é a solução

Por Expedito Veloso

O governo Bolsonaro, aproveitando a “distração” da mídia e o sofrimento da sociedade com a Covid-19, conforme palavras do próprio Ministro do Meio Ambiente, anunciou nesta semana que pretende entregar o Parque Nacional de Brasília (PNB) para a iniciativa privada.

Esta iniciativa compõe o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Plano Nacional de Desestatização (PND). Nele, já foram incluídos três importantes unidades de conservação: os parques nacionais do Iguaçu (PR), de Jericoacoara (CE) e dos Lençóis Maranhenses (MA).

Criado em 1961, o PNB possui área total aproximada de 42.300 hectares e tem como principais atrações as piscinas de águas correntes, abastecidas por nascentes localizadas no interior da Unidade de Conservação ou em suas proximidades – propicia ao usuário a oportunidade de recreação em contato direto com a natureza.

Para a professora e ambientalista Iolanda Rocha, “este é um governo criminoso, que tenta impor ao país retrocessos sociais, trabalhistas e ambientais”. E a privatização do PNB seria “um crime contra o nosso povo, que dispõe de poucas alternativas de lazer e de qualidade de vida, além de ser um crime contra o meio ambiente”.

O Partido dos Trabalhadores do DF , através da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento (SMAD/DF), manifesta sua posição contrária à privatização do Parque Nacional de Brasília e conclama a sociedade a se mobilizar em defesa do mesmo.

Expedito Veloso
Secretário de SMAD PT/DF

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