Distrito Federal

DF registra maior inflação para o mês de janeiro desde 2017

Dados publicados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na quarta-feira (9/2), mostram uma inflação de 0,49% em janeiro na capital federal. Esta é a maior taxa para o mês desde 2017, quando o IPCA mensal chegou a 0,72%. Para o cálculo do índice mensal, foram comparados os preços coletados entre 29 de dezembro de 2021 e 28 de janeiro de 2022, com os preços vigentes entre 30 de novembro e 28 de dezembro de 2021.

Entre os produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta de preços em janeiro, com destaque para alimentação (alta de 0,22%) e bebidas (elevação de 1,33%). Produtos domésticos, como água sanitária (+2,94%), detergente (+2,85%) e gás de botijão (+2,52%) tiveram as maiores variações no setor. Entre os serviços públicos, a energia elétrica residencial sofreu alta de 2,13%, um reflexo do reajuste da tarifa de iluminação pública, já no primeiro dia do ano.

O grupo artigos de residência registrou a maior variação mensal: 2,15%. Entre os eletrodomésticos, os vilões foram refrigerador (+6,64%), fogão (+6,62%) e máquina de lavar roupa (+3,95%). A construção civil, por sua vez, subiu 0,34% em janeiro no DF, ficando 0,53% abaixo da taxa do mês anterior (+0,87%), segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi). Por outro lado, a área de transportes registrou queda de preço em janeiro (-0,25%). Passagem aérea (-14,37%), transporte por aplicativo (-5,48%) e etanol (-3,99%) tiveram as maiores quedas neste grupo.

As vendas no varejo registraram variação de -4,0% em dezembro de 2021, o menor valor para o mês de dezembro desde 2000. O ano passado acumulou queda de 5,0% em relação a 2020. Comparando com outros estados brasileiros, o DF apresentou um dos menores índices, ficando em 24º lugar no ranking do comércio varejista.

As atividades do comércio com maiores variações percentuais no índice de volume de vendas em dezembro de 2021, relacionado ao mesmo mês do ano anterior, foram: artigos de uso pessoal e doméstico (+17,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (+6,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (+5,8%). Já as maiores quedas ficaram com: móveis (-35,1%), móveis e eletrodomésticos (-20,4%) e eletrodomésticos (-15,9%).

Em dezembro de 2021, os serviços gerais cresceram 9,3% frente ao mês anterior, a maior taxa desde janeiro de 2021. Todos os grupos de atividades registraram alta, na comparação com dezembro de 2020: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (64,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (24,8%) e serviços prestados às famílias (1,1%) vêm registrando altas desde abril de 2021. Os serviços de informação e comunicação tiveram crescimento de 13,8%, sendo a terceira alta consecutiva. A categoria de outros serviços (1,9%) teve a sua primeira alta depois de três quedas consecutivas.

Produção agrícola

produtividade agrícola prevista no Distrito Federal, em janeiro de 2022 (considerando a safra de 2021), foi de 870 mil toneladas, com um aumento de 22,9% em relação à safra de 2020. O DF também ficou em primeiro lugar entre as UFs na produção do feijão (1ª e 3ª safras) e do sorgo. A capital ficou em 3º lugar entre os estados no rendimento médio do trigo, atrás da Bahia e de Goiás, e em 2° lugar em relação ao rendimento médio do tomate, atrás dos goianos.


Com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2022/02/4984339-df-registra-maior-inflacao-para-o-mes-de-janeiro-desde-2017.html

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