Presidente Lula recebe repatriados em solo brasileiro

Depois de receber um grupo de 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza, o presidente Lula expressou críticas à atuação de Israel no conflito. Ele condenou veementemente os ataques a crianças e mulheres inocentes, comparando essas ações ao terrorismo.

Após um voo permeado de alívio e esperança por uma nova vida, o grupo de 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza, no Oriente Médio, finalmente pousou em Brasília na noite desta segunda-feira (14). O presidente Lula e uma comitiva de ministros do comitê de acolhimento do governo federal receberam calorosamente os repatriados. Numa operação histórica denominada “Voltando em Paz”, a ação salvou 17 crianças, nove mulheres e seis homens, totalizando 22 brasileiros e dez palestinos familiares.

Lula expressou sua satisfação: “Hoje é um dia de alegria para o Brasil. A chegada desse décimo avião é o coroamento de um trabalho muito sério que devemos a muita gente.” Ele elogiou o esforço conjunto da Força Aérea, do corpo diplomático e da equipe de ministros envolvidos na operação de resgate dos brasileiros da área de conflito. O grupo chegou a bordo da aeronave VC-2 da Presidência da República, que decolou do Egito pela manhã.

Após abraçar e conversar com os repatriados, Lula reiterou o compromisso do governo brasileiro em continuar a batalha para repatriar todos aqueles que desejarem deixar Gaza: “Se houver uma lista e possibilidade de tirar uma pessoa, mesmo que seja uma só na Faixa de Gaza, estaremos à disposição. Não descansaremos até que todos que desejarem retornar estejam em solo brasileiro e o conflito chegue ao fim”, assegurou o presidente.

Pela manhã, durante o programa “Conversa com o Presidente”, Lula destacou novamente o sucesso do resgate e criticou a trajetória do conflito entre israelenses e palestinos. Ele não poupou críticas à resposta de Israel ao grupo Hamas, afirmando: “Não acho correta a resposta de Israel ao ataque terrorista do Hamas. O ataque a crianças e mulheres inocentes se assemelha ao terrorismo. Se eu sei que está cheio de crianças em um lugar, pode ter um monstro lá dentro, não se pode matar as crianças para matar o monstro”, lamentou o presidente.

Comunicação

PTDF

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