O governo Lula prossegue agindo para criar pontes e fortalecer o diálogo com a sociedade. Na manhã de hoje, Lula e os ministros Educação (Camilo Santana), da Ciência e Tecnologia (Luciana Santos), da Casa Civil (Rui Costa) e da Secretaria-Geral (Marcio Macedo) se reuniram com os reitores e reitoras de universidades federais.
Reiterando suas falas durante a campanha eleitoral, Lula afirmou que pretende investir mais nas universidades por compreender o papel delas no desenvolvimento do País: “Estou alegre de estar com vocês porque temos, outra vez, a chance de mexer com a educação, a única coisa que pode fazer este país deixar de ser um eterno país em desenvolvimento e se tornar um país desenvolvido”.
E, junto à educação, o desenvolvimeto científico também está contemplado na dispoição de investimento do governo Lula. O cientista Ricardo Galvão, novo diretor do CNPq, prometeu um reajuste para as bolsas de inciação centífica, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Pelas falas, foi possível ver que havia uma convergência de ideias entre os reitores e o governo: colocar a educação à serviço da reconstrução do Brasil.
Uma reconstrução que nas universidades deve começar pela recomposição dos investimentos e pelo respeito à autonomia universitária, e que para avançar precisa recompor o desmonte dos últimos anos promovido por Bolsonaro. E, do que depender da disposição do ministro Camilo Santana, acontecerá em breve.
Camilo afirmou que a educação, em todos os níveis, voltará a ser prioridade do governo federal. E enumerou uma série de indicadores que mostram o tamanho do desafio, como por exemplo a a distância entre os números de hoje e os objetivos do Plano Nacional de Educação e o alto índice de evasão escolar, principalmente no ensino superior.
Uma das frases de Lula sintetiza o momento e o projeto do novo governo na educação: “A elite brasileira nunca se importou com a educação do povo. Esse país nunca será grande se a gente não virar essa página”.