O BRB assinou contrato no dia 1º de junho para se tornar patrocinador master do Museu do Flamengo por R$ 2,5 milhões. O espaço, com sede na Gávea (RJ), terá 1,2 mil metros quadrados. Este valor se soma aos R$ 32 milhões anuais do patrocínio master ao clube.
Esse contrato de patrocínio master é alvo de questionamentos, inclusive, por parte de integrantes do Conselho Fiscal do clube carioca, que criticam a falta de transparência da parceria (ler aqui).
Enquanto Ibaneis trata o Banco de Brasília como seu banco pessoal, utilizando a instituição financeira pública, que pertence ao povo do Distrito Federal, para financiar o museu do clube para o qual torce, o Teatro Nacional Cláudio Santoro permanece fechado, o patrimônio histórico de Planaltina está abandonado e muitas regiões administrativas sequer possuem espaços e equipamentos culturais.
Além disso, diversos artistas e trabalhadores da cultura ainda sofrem com os impactos da pandemia, da qual o setor ainda não se recuperou completamente.
Também nas negociações com os servidores públicos, o discurso do governo é sempre da falta de recursos. Como podemos ver neste e em diversos outros casos, o problema é de prioridade política.
Neste ano eleitoral precisamos dar um basta a Ibaneis e Bolsonaro, que tratam a máquina pública como patrimônio pessoal e familiar. O BRB pode e deve servir como um banco que fomente a cultura, o esporte e o desenvolvimento regional do Distrito Federal.
Yuri Soares é Secretário de Cultura do PT-DF