A Rede de Solidariedade DF, que integra a campanha nacional de arrecadação de alimentos PT Solidário e a Secretaria de Mulheres do PT DF promoveram a ação Dia das Mães sem Fome, no último fim de semana (8 e 9), para marcar a data comemorativa ao Dia das Mães. A iniciativa também teve a parceria do Sindicato dos Professores (Sinpro DF) e do Sindicato dos Bancários.
Desta vez, receberam cestas básicas a Comunidade Nova Esperança e outras comunidades indígenas que vivem no setor Noroeste, das etnias Guajajara, Boe-Bororo, Fulni Ô e Kariri. Também, o Acampamento Osiel, em Planaltina e São Sebastião, receberam as doações.
Na ação, foram doadas cestas básicas para 300 mães no Distrito Federal. “Mas a necessidade das pessoas é muito maior do que conseguimos atender. Muitas mães estão desempregadas, o auxílio emergencial é muito baixo e não sustenta uma família por uma semana, muito menos, por um mês. E os preços dos alimentos estão desenfreados. Por isso, pedimos que continuem divulgando e nos ajudando a apoiar as famílias atingidas pelos efeitos do Coronavírus e pela política de morte do governo Bolsonaro, que não pensa nas pessoas”, diz Hellen Frida, que coordena a Rede.
A Secretaria de Mulheres do PT DF participou da ação e se coloca à disposição para realizar mais ações integradas com a Rede de Solidariedade: ” É hora de darmos as mãos para auxiliar quem mais precisa. Não podemos contar com o governo do DF, que reza a mesma cartilha de Bolsonaro. Sem os benefícios socioassistenciais, as brasileiras e brasileiros mais vulneráveis precisam de nós. Contribua com a Rede para a compra de cestas básicas”, destaca a Secretária Andreza Xavier.
A deputada Erika Kokay (PT DF), acompanha as ações da Rede e esteve presente a mais essa entrega de alimentos.
Para doar:
Dados do PIX: chave CNPJ: 01.746.741/0001-89 | Centro de Estudos e Assessoria.
PT Solidário de dia das mães movimenta mulheres do PT do país todo
A campanha ‘Amor e Alimento para as Mães’ fez parte da campanha PT Solidário em parceria com a secretaria nacional de mulheres do PT. Mais de 11 estados participaram da mobilização em prol das mulheres mães vítimas da pandemia e do governo genocida, arrecadando cestas básicas e produtos de higiene pessoal que foram entregues em cooperativas de catadoras de resíduos sólidos, comunidades indígenas e quilombolas, zonas rurais e bairros periféricos das grandes cidades.
Crise escancara a desigualdade de gênero
A pandemia escancarou e intensificou a realidade da desigualdade de gênero, salarial, falta de ocupação em cargos mais elevados, a precarização do trabalho feminino e os problemas que as mulheres enfrentam em jornadas duplas e triplas de trabalho.
Além da busca pelo sustento fora, a maioria das mães brasileiras trabalham no serviço cotidiano da casa, administração, limpeza, cuidado com filhos, trabalho este desvalorizado, não remunerado e que sobrecarrega suas vidas, com a pandemia essas responsabilidades privadas estão contínuas, ocupando 24h de seus dias.
Após um ano da crise que tem afetado o país em diversas esferas, econômica, social, política e sanitária, cerca de 8,5 milhões de mulheres ficaram desempregadas. Metade das mulheres brasileiras ficaram responsáveis pelo cuidado de alguém, o que afastou muitas do trabalho público e potencializou ainda mais a vulnerabilidade das mães brasileiras. Vivemos hoje um retrocesso de 30 anos na luta das mulheres por espaço no mercado de trabalho.
São mais de 11 milhões mães solo, provedoras da família, sendo que 57% dessas mães vivem abaixo da linha da pobreza.
PT DF com informações de Elas por Elas
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