Inicialmente, a data foi chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). Embora elaborada pelo setor da educação, a pauta da manifestação é ampla e, além da reivindicação pela educação pública, gratuita e de qualidade, abrange a luta contra a reforma da Previdência, o restabelecimento da democracia, a liberdade imediata do presidente Lula, a revogação da Emenda 95 (teto dos gastos públicos) e a defesa das organizações sindicais.
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“A gente não tem outro jeito de defender o direito do trabalhador e da trabalhadora a não ser lutar”, afirma secretário-geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre. Segundo ele, “para fazer uma grande mobilização no dia 13, é preciso manter o ritmo de pressão nos parlamentares em suas bases, nos municípios onde eles moram e foram eleitos, nos aeroportos e no Congresso Nacional”.
A ideia do Dia Nacional de Luta é realizar nos diversos estados e municípios mobilizações, paralisações, assembleias e greves. De acordo com o secretário-geral da CUT Nacional, também é importante que se dê continuidade à coleta de assinaturas para o abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, para ele “uma ferramenta importante de diálogo com a população”. Baixe aqui o arquivo com o baixo-assinado contra a reforma da Previdência
Como preparação para o dia 13 de agosto, a CUT elaborou o seguinte calendário:
19 a 26 de julho: Plenárias para discutir a reforma da Previdência e mobilização das categorias para o dia 13 de agosto e outras ações contra a reforma da Previdência (PEC 006/2019), que praticamente acaba com a aposentadoria.
29 de julho a 02 de agosto: Semana Nacional de Coleta de Assinaturas para o abaixo-assinado contra a reforma da Previdência.
05 a 12 de agosto: atividades contra a reforma da Previdência em suas bases, como assembleias nas portas de fábricas, panfletagens, protestos, atos e panfletagens.
Tramitação da PEC 006
Embora alguns pontos da reforma da Previdência tenham sido abrandados diante da luta popular, a proposta, de forma geral, continua cruel para com a sociedade, principalmente a parcela mais vulnerável economicamente.
O texto da proposta foi aprovado em primeiro turno pelo Plenário da Câmara no último dia 10 de julho. A expectativa é de que a votação da proposta em segundo turno seja realizada entre os dias 5 e 8 de agosto, após o recesso parlamentar. Cumprida essa etapa, o texto seguirá para análise do Senado, onde passará pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário, com votação em dois turnos.
Fonte: CUT Brasília, com CUT Nacional
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