Alerta das mulheres: inadmissível governo d#ele

Por Hudson Cunha*

Sábado, dia 29 de setembro de 2018, vai entrar para história do Brasil. Milhões de mulheres pelo Brasil afora e no exterior participaram de grandes manifestações contra #ele. Estavam na defesa vida digna, da liberdade, da democracia, da participação e do respeito à mulher.

Elas alertaram como seria um governo d#ele, que graças a Deus não ocorrerá. Pois o povo saberá votar com consciência, escolhendo candidato que defenda a superação das desigualdades, a soberania nacional, a elevação do padrão de vida dos trabalhadores e a democracia participativa.

#ele é notório defensor do regime militar que infelicitou o Brasil, por mais de duas décadas. Então, resolvemos imaginar como seria um governo militarista presidido por #ele.

DA POSSE

Estariam, na posse, os mais violentos torturadores da história do Brasil, os vivos abraçados a #ele, os mortos com suas imagens ao fundo.

Temer, Aécio, Sarney, Meireles, Doria e Alckmin e o diabo a 4 também, além dos representantes da JBS e empresários estrangeiros ladeariam #ele.

Além destes, também estariam os abusivos parlamentares que aprovaram o golpe de 2016, muitos de aparente oposição a #ele.

DOS SEUS HOMENS DE CONFIANÇA

Logo no primeiro dia montaria um governo que bateria continências para a bandeira norte-americana, de homens truculentos, mulheres submissas e bem como com aqueles que participariam de uma série de agressões a opositores tão logo houvesse a divulgação dos resultados eleitorais, tanto no primeiro, como no segundo turno.

DO TRATO ÀS MULHERES

As mulheres que tiverem filhas, ao invés de filho, seriam depreciadas, pois isto passariam a ser vista, como é visto por #ele e seu odioso governo, como uma fraquejada.

Seria baixado um decreto que o Estado, em colônias e campos de concentração, cuidaria dos filhos das mulheres solteiras, filhos sem pai em registro, de mulheres separadas que os filhos ou filhas, enfim de filhos ou filhas que estivessem com as mães, bem como todos os menores que estivessem sob os cuidados de avós, pois, no entender do novo governo, como disse o general vice d#ele: esta criação só por mães e por avós levam ao desajuste dos filhos e das filhas.

Os homens passariam a ter total ascendência sobre as mulheres, pois o candidato mede a mulheres pela sua ex, que disse que quando está nervosa fala besteira, como matéria de uma revista disse que ela confessou.

Se, eventualmente, a mulher ou homem aproximar de pessoa do mesmo sexo, será visto como digno de receber uma violência para se emendar. Mas, nada ocorreria com aquele que maltrando animais praticasse zoofilia (transar com animal), como confessou #ele que praticou.

A Lei Maria da Penha seria revogada ou tirado diversos artigos, para deixar livre para mostrar-se macho os homens de bens como o candidato, que também é acusado de tratar as mulheres com agressividade, termos de baixo calão e discriminatórios.

E os negros teriam como base de peso arroba, como os animais, eis que assim que o candidato se refere ao peso dos negros quilombolas.

Aos índios destinaria a tomada de todas as áreas de reserva, que considera um absurdo.

DAS RELAÇÕES COM EDUARDO CUNHA, TEMER E AÉCIO

Teria um tratamento especial para com Temer, Aécio e Eduardo Cunha.

Mandaria soltar Eduardo Cunha, que, apesar de corrupto comprovadamente, #ele o considerou exemplo de presidente da Câmara e de Cristão.

Providenciaria a devolução da mala do primo do Aécio, para este, que o apoiara no segundo turno.

Temer receberia a notícia de que tudo seria feito, para arquivar todos os processos contra ele, pois beneficiara muito o PSL em liberação de valores. E o PSL é o partido do candidato, dado que entre os partidos que apoiaram Temer PSDB, PP, setores do PDT, PMDB, PRP, PSC, setores da Rede e do PDT, PV, dado que foi o PSL o partido que mais apoiou as medidas antipovo de Temer, como apurado em pesquisas.

DOS SERVIDORES E SEUS CARGOS OCUPADOS POR MILITARES DE PIJAMA

Os servidores públicos sofreriam as consequências do novo governo. Como uma das primeiras medidas, retiraria o direito à estabilidade e seriam exonerados todos os que ocupassem cargos de confiança, não os substituiria por outros servidores, mas sim por militares de pijama que ocupariam todos os cargos públicos de chefia, como acontecia em praticamente todas as repartições durante parte do período da ditadura militar.

NA ECONOMIA CAÓTICA

Na economia, certamente, seria outro desastre.

Como primeira medida na área econômica, representantes da JBS – que liberaram no passado propina para #ele – que #ele devolveu para o partido d#ele então e o partido depositou na conta d#ele – receberiam gordos incentivos fiscais e financiamentos.

As estatais fariam parte do programa de maior desnacionalização da economia brasileira, seriam entregues ao capital estrangeiro, dando continuidade assim aos atos do governo anterior, apoiado pelo candidato da direita que ajudou a aprovar a entrega do pré-sal, retirando os royalties da educação e saúde.

Reduziria, de imediato, os créditos para os pequenos e médios empresários pois não é de dar mamatas, destinaria estes recursos aos grandes capitalistas e banqueiros.

Baixaria também, de imediato, os cortes na área dos programas sociais, saúde e educação, complementando os atos do candidato direitista que ajudou a aprovar a PEC 95, pec da morte, que cortou os investimentos em saúde, educação, habitação e nos programas sociais por 20 anos.

Os produtos de primeira necessidade – em poucos dias – sofreriam aumento, inflação galopante, com medidas de entrega de setores inteiros para os estrangeiros e com tratamento de choque da revogação dos decretos de reforma agrária, pois vistos como coisa de comunista, seriam baixados decretos de devolução da terra para latifundiários com a terra a custo que foram pagos antes de serem beneficiadas pelos ex-sem-terra, com financiamento para os grandes latifundiários dos valores subsidiados pelo novo governo.

Submisso às ideias de seu economista chefe, #ele que quase nada sabe de economia, determinaria ao Ministério da Fazenda e baixasse, via pacotes econômicos, uma modalidade de CPMF que seria paga pelos assalariados e não pelos empresários, sob o falso pretexto de financiar saúde e educação.

Os direitos trabalhistas seriam vistos como jabuticaba pelo novo governo. Denominação do vice General d#ele. Seriam suprimidos muitos direitos, mais ainda do já aconteceu na reforma trabalhista de Temer, que foi totalmente apoiada por #ele, seriam retirados de imediato o 13º, FGTS e o adicional de férias.

As universidades seriam privatizadas, os filhos de ricos somente que teriam acesso ao ensino superior, pois o economista também entende que não cabe ao governo gastar com universidades.

NA QUESTÃO DEMOCRÁTICA:

A ninguém seria permitido criticar o novo governo e suas medidas, qualquer reunião com três ou mais pessoas seria dispersada, com autorização de que os gorilas do regime usassem da violência se houver descumprimento de ordem de dispersão, como ocorreu em alguns períodos da ditadura militar.

Os opositores sofreriam uma metralhada. Pois, qualquer crítica seria vista como esquerdismo. Esquerda não pode existir. Não permitirá que reproduzam, como já disse o deputado isto se transmite pelo sangue. Teriam que matar mais de 30 mil. As casas de opositores seriam invadidas, como ocorria em meados da Ditadura Militar, se possível presos, assassinatos e desapropriando de seus bens.

NO PARLAMENTO

Os parlamentares seriam impedidos de fiscalizar o governo, evitar os arbítrios, criticar a política econômica. Caso mostrasse o lado podre do regime militarista, o congresso seria fechado; os parlamentares que cumprissem seus papeis seriam cassados, como ocorreu no regime militar de 1964. Se instalaria em pouco tempo o regime de terror, uma ditadura militar, modelo tão defendido por #ele.

DA (in)SEGURANÇA PÚBLICA

Haveria um caos na segurança pública.

As armas seriam distribuídas sem critério para a população.

Pais assustados, armados, atirariam até em filhos quando chegassem em casa, pensando ser bandido, tal o estado de terror que se cria.

Pessoas sem preparação armadas, em qualquer discussão familiar ou com vizinhos entrariam em verdadeiro tiroteio tipo faroeste.

E, aquele homem honesto que for negro ou pobre – que andasse na rua armado ou com guarda-chuva – poderia ser assassinado por policiais. Pois os policiais teriam licença para matar.

Entre os armados uma série de bandidos que formariam bandos de assaltantes com armas de elite, enquanto o povo com armas simples ficariam à mercê destes bandidos.

Policiais militares e civis seriam prepotentes com a população, essa não poderia reclamar de nada, como ocorria na ditadura militar.

TRATO DOS TRABALHADORES

Os trabalhadores seriam vistos como cidadãos de segunda classe, como serviçais e tratados como cidadãos de segunda classe. Em muitas cidades e em todas capitais seriam impedidos de votar, como ocorria durante a ditadura militar.

ATOS INSTITUCIONAIS

Certamente, em alguns meses, como ocorreu na ditadura militar, seriam revogados os direitos e garantias individuais, por um ato institucional, como foi o AI – 5, que tirou ao direito de defesa em relação a medidas governamentais, como abuso de autoridade e à prisão arbitrária. Fim dos Habeas Corpus e limitações dos mandados de segurança, como ocorreu na ditadura militar.

DA INTERVENÇÃO

Os tribunais sofreriam intervenção. Juízes, desembargadores e ministros que, com decisões fundamentadas e sérias, eventualmente desagradassem o regime seriam afastados e substituídos, por outros de confiança ou de submissão do regime, como ocorreu na ditadura militar.

DA CENSURA

A imprensa monopolista continuaria intacta como monopólios, mas todos meios de comunicação seriam mantidos sob o tacão da censura. Em cada redação de diário ou semanário importante haveria um censor, como ocorreu durante o regime militar.

DAS ELEIÇÕES

E, partir daí, como era na ditadura militar, ninguém poderia escolher sequer seu governador, presidente e prefeito de capitais e de municípios considerados de “área de segurança”, pois somente os membros do regime escolherão seus sucessores, como ocorria durante a ditadura militar.

As organizações empresariais seriam adaptadas ao novo regime ditatorial. Os sindicatos e associações, assim como todos movimentos de trabalhadores, seriam reprimidos, seus principais líderes presos, desapareceriam ou sofreriam acidentes como aconteceram na ditadura militar e agora mais requintes de crueldade.

E estudantes passariam a ser vistos como idiotas e teriam que ser submetido ao silêncio nas questões políticas. Estudante de qualquer nível seria só para estudar. O professorado temeria ensinar qualquer ideia que não fosse aprovada antes pelo regime e manuais rígidos. Caso houvesse qualquer movimentação suspeita seria reprimido. Os membros do regime e seus gorilas assassinariam estudantes, como ocorreu com Edson Luis. As universidades seriam invadidas por forças militares secundadas por policiais, como ocorreu por mais de uma vez na Universidade de Brasília.

Poderíamos falar muito mais sobre o DESASTROSO GOVERNO deste truculento direitista; mas, A MULHERES JÁ NOS ALERTARAM. VIMOS QUE NÃO SE DEVE VOTAR N#ele, é atrasar o país.
#EleNão

*Hudson Cunha é editor do OPTEICIDADANIA,  um blog PETISTA do Cruzeiro, Octogonal, Sudoeste e Setor Militar Urbano, posta as matérias de interesse da militância petista e dos simpatizantes do PT, bem como posicionamentos e informações de interesse dos cidadãos e cidadãs.

You May Also Like

More From Author

+ There are no comments

Add yours