Brasília foi palco de um acontecimento histórico nesta quarta-feira, dia 15 de agosto de 2018. Cerca de 50 mil pessoas percorreram as longas vias da capital federal e foram até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrar o seu candidato à Presidência da República: Luís Inácio Lula da Silva. Foi a primeira vez que o registro de uma candidatura foi feito pelo povo, sem a presença do candidato.
A multidão que se dirigiu ao TSE contou com agricultores que chegaram a Brasília em três colunas da Marcha Lula Livre, com integrantes de caravanas vindas de todos os cantos do país e com milhares de pessoas mobilizadas no Distrito Federal e Entrono pelo PT-DF e os movimentos sociais e populares.
A passeata pelas ruas de Brasília e o ato em frente ao Tribunal contaram com a participação de Júlio Miragaya, candidato a governador do DF pelo PT, de Cláudia Farinha, candidata a vice-governadora, de Erika Kokay, presidenta do PT-DF, entre outras lideranças locais.
Miragaya, Claúdia e Erika acompanharam junto com Fernando Haddad, Manuela D´Ávila e Dilma Rousseff o anuncio do registro oficial da candidatura de Lula, feito pela presidenta do PT, Gleisi Hoffmann.
Outros milhões de brasileiros e brasileiras de todos os cantos do país seguem há meses segurando Lula no topo das pesquisas eleitorais, com larga vantagem em relação aos seus concorrentes, mesmo com ele encarcerado em Curitiba e sendo diuturnamente espezinhado nos meios de comunicação por agentes golpista da mídia, do Judiciário, do parlamento e do governo.
O povo brasileiro não tem mais dúvida. Lula foi condenado sem ter cometido crime. Seus acusadores não apresentaram provas e o juiz o condenou por “ato de ofício indeterminado”. Lula é um preso político.
Em carta lida no ato em frente ao TSE por Fernando Haddad, inscrito como vice da chapa, Lula expôs sua indignação: “Sou vítima de uma caçada judicial que já está registrada na história”.
A candidatura de Lula é sustentada por 152 juristas em carta na qual defendem a Constituição Federal e legalidade no país. Nas palavras de Haddad, o registro da candidatura se deu em obediência à vontade do povo e em respeito à Constituição brasileira.
Na carta lida por seu vice, Lula se colocou uma vez mais à frente da luta e fez a convocação: “A partir de amanhã vamos percorrer o Brasil. Cada um de vocês terá que ser Lula caminhando pelo Brasil, fazendo campanha”.
Ao povo brasileiro, Lula transmitiu segurança dizendo que “dá pra construir um Brasil melhor e vocês sabem disso, porque já vivemos isso”.
O ex-presidente lembrou em sua carta as realizações dos governos do PT, que permitiram o povo trabalhador ter mais empregos, maiores salários e melhores condições de vida, além das políticas sociais e dos inúmeros programas que resultaram na melhoria da vida de todos, especialmente dos mais pobres. E concluiu dizendo que é “para recuperar o direito de fazer tudo isso e muito mais é que sou candidato a Presidente da República”.
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