PEC que congelou os gastos públicos por 20 anos já afeta a educação. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, neste primeiro semestre de 2017, o Ministério da Educação reduziu 32% dos investimentos do setor.
De acordo com um levantamento feito pelo deputado distrital Chico Vigilante, nos seis primeiros meses deste ano, o MEC destinou R$ 1,7 bilhões para a educação. Já no primeiro semestre de 2016, o investimento ficou na casa dos R$ 2,5 bilhões.
A queda no investimento prejudicou a reforma e a construção de novos campus nas universidades federais e a expansão dos Institutos Federais espalhados por todo o país.
Além disso, o governo de Michel Temer cortou 10% dos recursos destinados para o custeio das instituições de ensino. Esse dinheiro é usado para manter serviços como água, luz, telefone, serviços de limpeza, vigilância, portaria e o restaurante universitário.
A diminuição dos recursos destinados à educação já causa reflexo em intuições de ensino de todo o país. Na Universidade de Brasília, por exemplo, a reitor anunciou um corte de 20% dos trabalhadores terceirizados.
Para o deputado distrital Chico Vigilante, a situação é reflexo de um governo que não tem compromisso com a educação de qualidade. Na avaliação do parlamentar, a PEC que congelou os gastos públicos impactou negativamente nos orçamentos da saúde e da educação.
“Na última semana, 100 terceirizados da Universidade de Brasília foram avisados de que serão mandados embora, dentre os quais 36 vigilantes. Um drama humano ignorado pelos burocratas do golpe”, lamentou o parlamentar.
Fonte: Site de Chico Vigilante
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