Atos pela democracia em todo o país. Confira na agenda

Organizado pelo Povo Sem Medo, a convocatória do evento diz: “Nos últimos dias, as manifestações de rua estão conseguindo desestabilizar o governo, que está sendo obrigado a recuar de suas medidas de ataque. Ja caíram dois ministros, voltaram atrás do Ministério da Cultura, do corte do Minha Casa Minha Vida, entidades tiveram que engolir o presidente da EBC de volta e agora a mais nova secretária de mulheres indicada está envolvida com escândalos de corrupção e é contrária ao aborto mesmo em caso de estupro”.

O espaço é aberto para a participação dos militantes, dirigentes, parlamentares, prefeitos, prefeitas e vices, coordenadores e coordenadoras de Macros, representantes dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil.

“Vivemos um dos períodos mais contubados da Democracia brasileira nos últimos anos. O processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff acarreta consequências não só na esfera política, mas também na esfera jurídica, visto que estes são dois campos que se entrelaçam diretamente. Inúmeros debates acerca da constitucionalidade do atual governo são travados. Com os recentes vazamentos das conversas entre políticos do alto escalão, que trazem mais ainda para o centro do jogo o Supremo Tribunal Federal, qual será o futuro da aplicação de nosso Texto Constitucional? Para tentar elucidar parte destas questões, o Desenredo traz o Professor Marcelo Neves, Titular de Direito Público da Universidade de Brasília.”, diz a convocatória do evento. 

O Diretório Municipal do PT-SP realizará no dia 9 a “Abertura do Processo de Discussão do Programa de Governo 2016”com a presença do prefeito Fernando Haddad. O evento acontecerá às 18h30, no auditório da Uninove Vergueiro, na Liberdade. A atividade tem como objetivo iniciar a construção de um programa de governo de forma participativa junto com a militância, os movimentos sociais e intelectuais. A ideia é fazer um balanço da gestão e apontar as diretrizes para o próximo governo Haddad. Saiba mais na página do evento. 

“Debateremos uma das mais preocupantes medidas tomadas logo de partida pela gestão Temer: a nomeação de Alexandre de Moraes (ex-secretário de segurança pública do estado de São Paulo) como Ministro da justiça. Ainda que, desde 2015, tenha sido decretado sigilo de 15 anos sobre documentos da Polícia Militar, é sabido que, até essa data, o número de mortes decorrentes de violência policial vinha aumentando sensivelmente. Além da crescente letalidade policial, a atuação do ex-secretário na criminalização de movimentos sociais, repressão de manifestantes e desocupações forçadas de estudantes secundaristas – mesmo sem mandado judicial – dão também o tom do tipo de postura desejada pelo governo interino. É nesse contexto que o Latesfip convida especialistas para o debate “Justiça e segurança pública: São Paulo laboratório do Brasil?”, diz a convocatória do evento. 

“Um governo golpista e ilegítimo. Vinte e quatro ministros. Vinte e quatro homens brancos de meia idade. Nenhuma mulher, nenhum negro.
Alexandre de Morais, Secretário de Segurança Pública da gestão que aumentou em 61% o índice já brutal de letalidade policial – Em 2015, durante a sua gestão, a polícia paulista foi responsável por uma em cada quatro pessoas assassinadas na cidade de São Paulo, a maior taxa já registrada. Secretário da gestão em que a polícia espancou professores e alunos. O homem que considera a luta de movimentos sociais baderna e terrorismo e que defende a reintegração de posse sem autorização judicial.”, diz a convocatória do evento. O debate conta com a participação de Sarah de Roure, militante feminista da Marcha Mundial das Mulheres, historiadora e mestre em desenvolvimento e cooperação internacional; Maria Carolina Schlittler, Doutoranda em Sociologia do Grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos; José Luiz Del Roio, ex-Senador da República Italiana e membro do Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça e Juninho, jornalista, presidente estadual do PSOL-SP, militante do movimento negro.

O II Encontro LGBT da UNE será um espaço de debates e politicas voltadas a população universitária LGBT. O local do evento ainda não foi divulgado. Saiba mais na página do evento. 

O Povo sem Medo convoca toda a população brasileira, que luta por direitos, para ocupar as ruas e avenidas no dia Nacional de Mobilização, derrotar os ataques aos direitos do povo e pôr para fora Temer e todo o governo golpista, no dia 10 de junho de 2016.

“Os escândalos de corrupção envolvendo Aécio Neves, Temer, Eduardo Cunha, Romero Jucá e boa parte do Congresso Nacional, demonstram que os chefes do golpe arquitetaram toda movimentação para barrar as investigações da Lava –Jato, usurpar o poder e aplicar o projeto mais neoliberal da história do Brasil. Não reconhecemos o governo golpista, Temer não governará. A rua já é o nosso lugar de resistência, as ocupações são os comitês de resistência, e a luta o nosso lema. Não temos nada a Temer”, diz a convocatória do evento. 

“O Temer tá tremendo. E nós temos que chacoalhar. Cunha caiu, vamos tirá-los todos. Defendendo e abrindo espaço para as minas, as manas, as monas, as mulheres, indígenas, africanos, nordestinos, orientais, ciclistas, muçulmanos, religiosos e ateus, de todas as cores, por todos os cantos. Todos os blocos tem espaço no arrastão. É só chegar, trazer o estandarte, a fantasia, o instrumento, o cartaz, a câmera, a celebração.”, diz a convocatória doevento. 

“O objetivo do ato é fazer a caminhada do Largo da Batata até o Palácio dos Bandeirantes, onde entregaremos nossas exigências e de onde não sairemos até que elas sejam atendidas. Nenhum passo atrás. É de suma importância que não dispersemos! Não há, neste ato, intenção partidária. Todos aqueles que se sentem agredidos, ameaçados, não representados ou de qualquer maneira oprimidos por este governo tucano, sejam bem vindos! Juntem-se a este ato com vontade de construir o gatilho de algo que transforme nossa sociedade nacionalmente.”, diz a convocatória do evento. 

“Devido ao golpe de estado dado por Michel Temer e seus ajudantes, os direitos das mulheres ficarão cada vez mais ameaçados daqui pra frente. É absurdo que ainda não tenhamos uma legislação que proteja nossas vidas e nossas escolhas. As mulheres mais atingidas pela criminalização do aborto são negras, pobres e periféricas, que geralmente já são mães. Milhares de mulheres morrem todos os anos devido a procedimentos clandestinos e as que conseguem realizar com segurança são culpabilizadas até o fim de suas vidas.”, diz a convocatória do evento. 

“Os artistas conseguiram a volta do MinC, é hora de nerds e artistas gritarem pela CIÊNCIA! Fora criacionistas! Fora tucanos desmontadores da USP! E, é claro, fora Temer!”, diz a convocatória do evento.