Brasil Alcança Recorde de 100 Milhões de Trabalhadores Empregados

O Brasil atingiu um marco histórico no mercado de trabalho, registrando 100,7 milhões de profissionais ocupados em 2023, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o maior número já registrado, alcançado com a entrada de 1,1 milhão de pessoas no mercado de trabalho ao longo do último ano.

Recuperação da Atividade Econômica Sob a Gestão Atual

O crescimento do número de trabalhadores empregados reflete a recuperação econômica do Brasil sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT). Após retomar o nível de ocupação pré-pandemia em 2022, o mercado de trabalho continuou a se expandir em 2023. O total de trabalhadores ocupados e de empregados com carteira assinada atingiu o maior nível desde 2012, início da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Sob a administração do PT, diversas políticas econômicas e de emprego foram implementadas para estimular a geração de postos de trabalho formais e a inclusão de trabalhadores no mercado. A retomada das atividades econômicas pós-pandemia, aliada a medidas governamentais, desempenhou um papel crucial na absorção de novos profissionais.

“Estamos felizes com esse panorama que estamos apresentando, colhido nesses três meses de 2024, nos 15 meses de governo e no cenário de futuro. Temos uma janela de oportunidade no processo de reindustrialização do país, com anúncios recordes de investimento como resultado de medidas de política, seja econômica, fiscal, tributária, de relações internacionais, para abrir ao país novos mercados,” afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em pronunciamento oficial.

Análise do Crescimento no Mercado de Trabalho

O aumento de 1,1 milhão de trabalhadores em 2023 representa um crescimento de 1,1% em relação a 2022, quando 99,6 milhões de pessoas estavam ocupadas. O IBGE destaca que, apesar da interrupção na coleta de dados durante a pandemia em 2020 e 2021, os números mais recentes mostram uma recuperação robusta.

Ainda que menos de 60% da população em idade de trabalhar esteja empregada, o aumento no número de trabalhadores é significativo. Em 2023, 57,6% das pessoas com 14 anos ou mais estavam no mercado de trabalho, um crescimento em comparação a 2022. Este aumento reflete os esforços do governo Lula e da gestão do PT para reverter os impactos negativos no mercado de trabalho da gestão passada.

Em 2023 e na primeira metade de 2024, o trabalho precário aumentou consideravelmente, evidenciado pelo crescimento de empregos parciais, temporários e o aumento do número de autônomos e assalariados sem carteira assinada. O emprego doméstico, por exemplo, inverteu a tendência de formalização, com um aumento significativo de trabalhadores sem carteira assinada. Essa escalada na informalidade é um reflexo direto das mudanças implementadas pela reforma trabalhista, uma política neoliberal introduzida durante os governos de Temer e Bolsonaro. Essas reformas, ao flexibilizarem as leis trabalhistas, acabaram precarizando ainda mais as condições de trabalho, deixando a classe trabalhadora brasileira mais vulnerável e sem a proteção social adequada.

Indicadores de Emprego Positivos

Outros indicadores corroboram o movimento positivo no mercado de trabalho. A taxa de desemprego recuou 1,8 ponto percentual, fechando 2023 em 7,8%, o menor nível desde 2014. Além disso, quase 1,5 milhão de postos de trabalho com carteira assinada foram criados, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

A administração pública e os setores de serviços foram os principais responsáveis pelo aumento no número de empregados. O crescimento de profissionais nos setores de transportes, alojamento, informação, atividades financeiras e outros serviços contribuiu significativamente para o recorde.

“Há um conjunto de ações planejadas que têm gerado oportunidades, aliado à valorização do salário mínimo, à isenção do imposto de renda para até dois salários mínimos. Tudo isso leva ao crescimento,” completou Marinho.

Setores de Maior Absorção de Profissionais

O comércio e a reparação de veículos continuam sendo os setores que mais absorvem profissionais, embora sua participação tenha caído levemente de 19,1% para 18,9%. A administração pública, por sua vez, viu sua participação aumentar de 15,7% para 17,8%.

O crescimento dos empregos formais também merece destaque. Pela primeira vez desde 2015, o percentual de empregados com carteira assinada aumentou, chegando a 37,4% em 2023, o que equivale a 37,7 milhões de pessoas. Este número representa uma reversão na tendência de queda observada nos anos anteriores, demonstrando o sucesso das políticas implementadas durante a administração atual.

Estabilidade em Outros Segmentos

Os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado representam 13,3% dos empregados, mesmo com uma leve queda de 0,3 ponto percentual em um ano. A participação de trabalhadores no setor público manteve-se em torno de 12%, enquanto o número de trabalhadores domésticos permaneceu estável em 6%.

Os dados divulgados pelo IBGE indicam uma recuperação significativa do mercado de trabalho brasileiro. O recorde de 100,7 milhões de profissionais ocupados em 2023 é um marco que sinaliza não apenas a resiliência da economia, mas também os efeitos positivos das políticas de incentivo ao emprego implementadas pelo governo Lula e pela gestão do PT. A criação de novos postos de trabalho, o aumento dos empregos formais e a expansão dos setores de serviços e administração pública são fatores que contribuem para esse cenário otimista.

Uma conquista importante foi a valorização real do salário mínimo. No primeiro ano do governo Lula, foi enviado um projeto de lei ao Congresso Nacional para retomar a política de valorização do salário mínimo. Com isso, o piso nacional passou, em 2024, para R$ 1.412. Sem a política de valorização, seria apenas de R$ 742, ou seja, 53% menor dos atuais R$ 1.412,00.

O salário mínimo beneficia 60 milhões de pessoas, já que é referência para aposentadorias, pensões, seguro-desemprego e abono salarial. Além da isenção do imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos, e o compromisso de chegar em 2026 com isenção para quem ganha até R$ 5 mil reais.

Diante do recorde histórico de 100,7 milhões de profissionais ocupados em 2023 e dos avanços significativos no mercado de trabalho, fica evidente o impacto positivo das políticas implementadas pelo governo Lula e pela gestão do PT. A valorização do salário mínimo, a criação de postos de trabalho formais e a recuperação econômica demonstram um compromisso real com a valorização dos trabalhadores e a melhoria da qualidade do emprego. Esses resultados concretos reforçam a importância de políticas públicas que priorizem o desenvolvimento social e econômico, destacando a diferença que uma gestão comprometida pode fazer na vida dos brasileiros.

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