A nova diretoria do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Distrito Federal (SATED DF e Centro Norte) será empossada na próxima segunda-feira (29), ocasião em que será realizada uma confraternização para as/os associadas/os no Teatro Mapati, localizado no SHCGN 707, a partir das 20h. 

Com representatividade no DF, Goiás, Tocantins, Pará e Amazonas, a entidade sindical passou mais de quatro décadas sob o comando da mesma gestão, cuja falta de atuação e transparência revoltaram a categoria. Tereza Padilha, representante da junta coordenativa do Sindicato, contou um pouco sobre o descaso e a falta de compromisso dos dirigentes anteriores. 

De acordo com Padilha, a luta para reconstruir o Sindicato não é de hoje. A artista explicou que não havia nenhuma comunicação com a base, que os dirigentes não se preocupavam em passar qualquer informação para a categoria e o processo eleitoral foi marcado por dificuldades impostas por aqueles que não queriam abrir mão de cargos, mesmo não cumprindo o trabalho de dirigentes sindicais. “O que me faz ficar feliz é que hoje estamos com o sindicato e vamos construir uma entidade forte, representativa e transparente”, afirmou. 

Transparência 

A necessidade de um diálogo direto e claro com a categoria também foi frisada por Juju Seixas, que será a presidenta do SATED. Para a artista cênica, nessa reconstrução do sindicato, é fundamental que haja um esforço na comunicação, na realização de assembleias e na aproximação com a base. 

“Eu sempre ouvi que a força do trabalho é o que move o mundo. Nós somos a força, trabalhadores das artes são ainda mais especiais por unir trabalho e levar sensibilidade, fruição e encantamento ao mundo. Então eu digo que chegou o momento  da reconstrução para nossos bravos trabalhadores, queremos uma vida digna para nossos artistas e técnicos da capital federal e entorno”, afirmou Juju. 

A dirigente sindical afirmou que dentre as principais reivindicações da categoria estão o piso salarial para atores e atrizes, registro profissional para artistas e técnicos, direitos trabalhistas, assistência jurídica, entre outros.

Para o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, a retomada do sindicato é uma grande vitória para toda a classe trabalhadora. “Sabemos como os últimos anos foram duros para as trabalhadoras e os trabalhadores da cultura. Muitos passaram por diversas dificuldades com a falta de possibilidade de atuar na pandemia e lidaram ainda com o completo descaso e desrespeito do governo anterior. Estamos muito felizes com a organização dessa categoria. Essa unidade com certeza fará toda a diferença na luta por melhores condições de trabalho, dignidade e respeito. Contem sempre com a CUT”, afirmou. 

Com informações da CUT-DF