“O ato foi cheio de significado e símbolo, um reconhecimento da luta das famílias, das entidades pela preservação da memória, da verdade e justiça dos mortos e desaparecido pela ditadura militar”, afirmou Maria América, coordenadora do Setorial de Direitos Humanos do PT-DF.
O local do ato foi pensado como homenagem a um militante vítima da ditadura no DF, “O processo em torno de homenagear Honestino Guimarães substituindo o nome de um ditador que dava nome à ponte foi longo, mas permeado de resistência, da memória e do direito à verdade”, explicou a coordenadora.
No mesmo sentido, prosseguiu, “Foi muito intenso ouvir a , Juliana Guimarães filha do Honestino dizer “que a ponte carrega todo o sofrimento da família, em especial da dona Maria Rosa Leite Guimarães, mãe de Honestino que travou uma luta incansável pela memória e justiça de todos os mortos e desaparecidos do regime ditatorial”.
“Nesse sentido, foi um dia de celebrar a esperança de que a verdade se torne justiça e que seja uma ponte “para que nunca se esqueça e para que não mais aconteça”. Honestino Guimarães Vive!!!”, finalizou Mara América.