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Economia solidária: o caminho para combater as desigualdades no DF

Por: Marina Maria

Na tarde dessa segunda-feira (05), uma plenária reuniu, no Sinpro/DF, os candidatos majoritários da Federação Brasil da Esperança, representantes de Cooperativas e lideranças políticas e partidárias do campo progressista  interessadas em combater os problemas que a capital do país enfrenta de forma cada vez mais exacerbada com a gestão de Bolsonaro e Ibaneis: a fome, o desemprego, a falta de moradia e o endividamento. 

A ocasião teve como objetivo principal, a entrega da proposta do Setorial de Economia Solidária do PT-DF aos candidatos. O documento aponta uma série de diretrizes para a implementação do sistema no Distrito Federal, deixando explícito que o êxito do projeto depende tanto de ações governamentais – que outrora já beneficiaram a sociedade – como da organização da comunidade.

A candidata ao senado Rosilene Corrêa, lembrou que esta é uma política pública cujo resultado interfere de forma mais especial nas mulheres, que são a maioria das trabalhadoras de cooperativas atualmente. 

“Por mais que tenhamos políticas nacionais é fundamental também ter aqui governos com compromisso, que tenhamos uma bancada Distrital e Federal que entenda a importância  dessas políticas e um Senado nosso”, lembrou Rosilene, que também reafirmou o peso do voto feminino no processo eleitoral de outubro. “As mulheres vão decidir essas eleições. Temos que apertar a tecla certa”, afirmou. 

O único caminho

Candidato ao GDF, Leandro Grass afirmou que a economia solidária não é “um” caminho para o fim das desigualdades e a inclusão social,  mas o único caminho. Conhecedor antigo da realidade das cooperativas do DF,  Leandro reconheceu os avanços conquistados nos governos petistas e disse que há muito a conquistar. 

“Mas isso não depende só de vocês. É preciso que o legislativo contribua, que haja vontade política de promover as mudanças necessárias, como aconteceu na Política Nacional de Inclusão dos Catadores. Precisamos novamente tomar decisões políticas de acordo com os interesses da sociedade e não os interesses pessoais”, apontou Leandro. 

O mesmo pensamento foi explanado por Queisiane Lima, da Central de Cooperativas. A trabalhadora afirmou que hoje usufrui de conquistas daquelas e daqueles que a antecederam. “ A Política Nacional que reconhece os catadores, veio com o  governo Lula, com a luta dos representantes que estavam com a gente. Ainda temos problemas a ser resolvidos, por isso, precisamos eleger pessoas preocupadas com a nossa categoria”, afirmou. 

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