Na tarde da quarta-feira (18), o Tribunal de Contas da União (TCU) manchou a história dessa Corte para o país e para a população brasileira. Apenas o Ministro revisor Vital do Rego, cumpriu com seu papel de fiscalizador de uma das operações mais nefastas que o Brasil já viu. Ao apresentar 6 pontos de ilegalidade bem fundamentadas, o Ministro Vital honrou mais uma vez com seu País. Na maior parte dos discursos proferidos, os ministros da Corte se abstiveram da sua responsabilidade com a entrega da maior estatal elétrica da América Latina ao conceder ao Deus mercado todas as “atribuições” para consertar e decidir sobre o futuro do setor elétrico brasileiro.
A vergonhosa decisão da maioria do TCU não é o fim do jogo. Ontem foi mais uma etapa nessa batalha que já dura cinco anos. Registramos que, nesse período, os eletricitários e eletricitárias, com o apoio de movimentos populares e parlamentares, têm feito uma luta honesta, com firmeza e unidade, sendo responsável pela manutenção da Eletrobras pública.
E é pela continuidade do controle estatal das nossas empresas e dos nossos empregos que o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) definirá novas estratégias para a luta em defesa da Eletrobras pública. São muitas irregularidades neste processo baseado na conta de chegada.
Nesse próximo cenário de luta, contamos mais uma vez com a unidade, mobilização e alegria da categoria eletricitária, que tem resistido bravamente a cada etapa desse processo. Temos alguns meses de intensa peleja pela frente, e reafirmamos que é possível vencer essa grande guerra. Cada um de nós tem uma grande responsabilidade com o Brasil.
Contudo, precisamos derrotar esse governo também nas urnas, porque só assim é possível garantir definitivamente a Eletrobras pública para todos os brasileiros e brasileiras.
STIU DF