Constâncio de Souza, o presidente da Zonal Estrutural, localizada na Região Administrativa XXV, é nordestino do Maranhão, Técnico em Gestão Ambiental, mas atua no segmento da Construção Civil.
Filiado ao PT desde o ano 2000, é militante desde a fundação do partido, em 1980.
A Zonal Estrutural tem realizado atividades como os faixaços, na BR 70 Estrutural, que integram o projeto Sinergia Petista, em ações conjuntas com as Zonais de Ceilândia, Taguatinga e Guará. Também, arrecadação e distribuição de cestas básicas, pães e gás para os mais vulneráveis da comunidade, especialmente durante a pandemia, com apoio da Rede de Solidariedade DF, FUP e PT Guará.
As atividades tem o objetivo de difundir o Partido dos Trabalhadores, buscando ampliar as bandeiras do PT na localidade.
Para 2022, Constâncio diz que a Zonal Estrutural está voltada para a eleição de Lula, da candidatura do PT no DF e de bancadas fortes no legislativo local e nacional. “Aqui no DF, especialmente, nós defendemos uma candidatura própria ao Governo do Distrito Federal, pois temos quadros capacitados para sermos protagonistas e não coadjuvantes nessa eleição”, diz o presidente.
Conheça a RA XXV – Cidade Estrutural
A Cidade Estrutural compõe o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA. A formação da Estrutural tem sua origem em uma invasão de catadores de recicláveis próximo ao aterro sanitário do Distrito Federal existente há décadas naquela localidade. Pessoas eram atraídas para o lixão em busca de meios de sobrevivência e, nessa busca, foram ali alinhando seus barracos para moradia. Em meados dos anos 70 foi aberta a rodovia, DF-095, Estrada Parque Ceilândia – EPCL, administrada pelo DER-DF, para interligar a Estrada Industria e Abastecimento – EPIA, na altura da Cidade do Cruzeiro à Taguatinga, DF-001, hoje conhecida como Pistão Norte.
Seguindo em frente chega-se à Ceilândia, já na BR-070, que integra o Sistema Viário Nacional, rodovia radial, com sentido de Brasília a Cuiabá-MT, uma Via Estrutural. Em 1989, foi criado o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA em frente à Vila, época em que se previa a remoção da invasão, para outro local. Tentativas foram realizadas neste sentido, mas sem sucesso. No início dos anos 90 aquele conjunto de barracos adjacentes ao lixão foi-se ampliando e transformando na “Invasão da Estrutural”. No início pouco menos de 100 domicílios encontravam-se fincados no local. A conhecida invasão ampliou-se e mais tarde foi transformada em Vila Estrutural pertencente à Região Administrativa do Guará. Em janeiro de 2004 a Lei nº 3.315 cria o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA que foi transformado em Região Administrativa XXV e a Vila Estrutural como sua sede urbana, hoje com população estimada em 40 mil habitantes.
SCIA-Estrutural é uma Região Administrativa urbana e ainda não consolidada, em razão da forma como surgiu e daí as dificuldades fundiárias a serem equacionadas. Revelou a PDAD que a população da Estrutural é jovem, haja vista uma participação bem maior do grupo populacional que situa entre 15 e 39 anos de idade, 63,23%, do contingente populacional. Quanto à escolaridade da população total do SCIA-Estrutural, a maior participação concentra-se na categoria dos que não concluírem o ensino fundamental. O tipo de residência predominante na região é a casa em alvenaria, sendo que apenas menos de 1/5 encontra-se em terreno regularizado. Os imóveis próprios quitados ou em processo de aquisição não chegam a cinco por cento. Os serviços infraestrutura urbana, no entanto, estão presentes em 90% dos domicílios. A atividade remunerada da população urbana é mais voltada para as atividades de serviços gerais. Empregados com carteira de trabalho assinada não chegam a cinquenta por cento dos ocupados e os por conta própria (autônomos) guardam a mesma proporção.
A renda domiciliar da localidade concentra-se entre um a cinco salários mínimos mensais (82,11%), e o grupo de domicílios com renda de dez a 20 salários não chega a um por cento. No SCIA-Estrutural, cerca de 2/5 seus moradores ocupados trabalham na própria Região Administrativa. Comparando os dados das PDADs 2011 com a atual (2013), no SCIA-Estrutural, observam-se estagnação na área social, principalmente na escolaridade. Registrou-se, aumento da posse de bens e serviços como: TV por assinatura, automóvel, entre outros. Com relação à condição econômica, a renda domiciliar, convertida em salários mínimos, apresentou pequena queda, enquanto a per capita permaneceu igual entre 2011 e 2013. (Fonte: Administração Regional)
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