A Zonal PT do Núcleo Bandeirante e Park Way abrange as duas Regiões Administrativas, reunindo a militância dessas cidades. Seu presidente é o companheiro Fabiano Carvalho da Silva, que está à frente dos trabalhos pela segunda gestão.
Filiado ao PT desde de 1998, Fabiano é Conselheiro Tutelar pelo terceiro mandato. As principais bandeiras de luta em sua gestão, juntamente com o Diretório e demais filiados e filiadas, são a defesa da democracia, inclusão social e combate às políticas neoliberais e de ultradireita.
Com presença ativa nas ações do PT Regional, a Zonal promove atividades de rua, como faixaços e panfletagens, visando o fortalecimento do partido. Outras ações são a formação política, a Rede de Solidariedade e o bazar solidário, que é realizado mensalmente na sede da Zonal para arrecadação de fundos.
“Entendemos que essa jornada não é somente do presidente, mas de todos os integrantes do Diretório Zonal, bem como das filiadas e filiados ao PT do Núcleo Bandeirante e Park Way. Em especial, aos companheiros e companheiras que fazem a Zonal no dia-a-dia, para que essa luta não pare. Agradecemos a toda nossa militância, bem como aos que muito contribuíram para a Zonal e já não estão mais entre nós, mas que continuam fazendo parte da história do PT Núcleo Bandeirante e Park Way”, afirma Fabiano.
Nesse sentido, a Zonal, a desde o final de 2021, renomeou sua sede para Espaço Cultural Antônio José, em homenagem ao companheiro que faleceu em decorrência da Covid 19. “O Antônio era pessoa muito querida por todos e um militante incansável da Zonal. Consideramos justa essa homenagem ao companheiro, que também se estende a outros/as que nos deixaram pela pandemia, como os companheiros Vandir e Paulo Roberto. Em nome desses homenageamos a todos que partiram nesse período triste que estamos vivendo.”
Ele também comemora a sede física da Zonal: “É com muito esforço de todos nós do Diretório Zonal e dos (as) filiados (as), que mantemos a nossa sede e, também, uma grande alegria podermos contribuir com o Partido dos Trabalhadores.”
Em 1989, o Núcleo Bandeirante passou a compor a Região Administrativa VIII, englobando a Candangolândia e o Riacho Fundo, com uma área de 143,43 km². Em 1994, estas duas localidades são transformadas nas RA XIX e XVII e o Núcleo Bandeirante teve sua área reduzida para 82,32 km².
Compõem o Núcleo Bandeirante hoje, os seguintes setores: Núcleo Bandeirante Tradicional, Metropolitana, Setor Industrial Bernardo Sayão, Setor de Postos e Motéis Sul (EPIA), Setor de Postos e Motéis Sul (Rodovia Brasília/Anápolis- EPNB), Setor Placa da Mercedes, Vila Cauhy e Divinéia.
Principais pontos turísticos: Casa do Pioneiro, Paróquia Dom Bosco, Museu Vivo da Memória Candanga, Mercadão do NB e a Feira Permanente.
A Região Administrativa do Park Way – RA XXIV -, foi incluída no plano urbanístico de Brasília em uma das últimas alterações, entre 1957 e 1958. Até o ano de 2003, pertencia à região administrativa do Núcleo Bandeirante.
Conheça as Regiões Administrativas
Núcleo Bandeirante – RA VIII
O Núcleo Bandeirante é uma cidade-satélite do Distrito Federal. Conhecido anteriormente como ¨Cidade Livre¨, foi a primeira ocupação dos candangos, sendo posteriormente urbanizada e tornando-se uma das cidades-satélites do Distrito Federal. A cidade é uma das localidades mais tradicionais do Distrito Federal. A área onde hoje se localizam o Núcleo Bandeirante, a Candangolândia (Velhacap) e o Museu Vivo da Memória Candanga (ex-Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira ou Hospital do IAPI) constituiu um dos principais núcleos anteriores à inauguração de Brasília. Esta área formava um conjunto em que cada local cumpria uma função dentro do contexto da construção da nova capital federal. A Velhacap, posteriormente denominada Candangolândia, tinha função administrativa; o Núcleo Bandeirante, função comercial e o HJKO, função hospitalar. Definindo-se o papel que cada núcleo desempenhou nesse contexto, a velha discussão sobre onde nasceu Brasília dismistifica-se. As duas localidades surgem ao mesmo tempo e possuem a mesma importância histórica. Como parte das obras de infra-estrutura necessárias à construção de Brasília, foram abertas pela Novacap, no final de 1956, as principais avenidas do Núcleo Bandeirante, mais tarde conhecido como Cidade Livre.
Com a aproximação da inauguração de Brasília, em abril de 1960, começavam os boatos de desmontagem da Cidade Livre. Teve início, então, um movimento de moradores e usuários da cidade que reivindicavam a sua fixação, contrariamente ao estipulado pela Novacap. O Movimento Pró-Fixação e Urbanização do Núcleo Bandeirante (MPFUNB), foi apoiado por Jânio Quadros em sua campanha presidencial. Depois das eleições, ele posicionou-se contrariamente à fixação. O Núcleo Bandeirante sofreu, então, intenso controle sob o comando do prefeito de Brasília, Paulo de Tarso, que previa, entre outras formas de controle, a transferência dos moradores das invasões para as cidades satélites do Gama e Taguatinga, já inauguradas, e também a demolição das edificações. O grande número de incêndios verificados nesse período na cidade foi apontado pelas pessoas que viveram essa época como criminosos. Muitos acreditavam que se tratava de uma estratégia para enfraquecer o movimento de fixação. Como resposta às investidas oficiais, o movimento alcançou alto índice de organização congregando diferentes categorias de trabalhadores como hoteleiros, professores, donas-de-casa, comerciantes, moradores, estudantes e trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria, Construção Civil e Imobiliária de Brasília.
O Movimento lançou mão de diferentes estratégias de pressão, desde a articulação com creches para abrigar crianças e cursos de alfabetização, até a propaganda explícita, além dos comícios e articulação com alguns parlamentares, que na época se sensibilizaram com a situação. A vitória do movimento ocorreu com a fixação da cidade, por meio da Lei nº 4.020, de 20/06/61, do Congresso Nacional, no governo João Goulart, pois, nessa época, Brasília não possuía autonomia política. A partir de então, o Movimento passou a lutar pela implantação da infra-estrutura necessária a uma cidade: água, luz, rede de esgoto, pavimentação, entre outros. Percebe-se, portanto, que o imenso esforço da sociedade civil organizada e dos movimentos sociais, ocasionou de forma próspera para a consolidação do Núcleo Bandeirante como local de moradia aos que vivem na cidade.
Trata-se de um esforço conjunto, da comunidade, que criou vínculos cooperativos para que a cidade pudesse se tornar o que é hoje. A infra-estrutura da cidade foi sendo implantada ao longo da década de 60, momento em que as edificações de madeira vão sendo substituídas, aos poucos, por edificações de alvenaria. Em 1964, o Núcleo Bandeirante passou a integrar a Região Administrativa de Brasília, incluindo-se também nesta área a atual Região Administrativa da Candangolândia. Durante a década de 70, o Núcleo Bandeirante Tradicional (área relativa à Avenida Central, 2ª e 3ª Avenidas) já estava quase todo urbanizado; invasões remanescentes da época da construção. Em 1989, o Núcleo Bandeirante passou a compor a Região Administrativa VIII, englobando a Candangolândia e o Riacho Fundo, com uma área de 143,43 km². Em 1994, estas duas localidades são transformadas nas RA XIX e XVII e o Núcleo Bandeirante teve sua área reduzida para 82,32 km².
Park Way – RA XXIV
Um dos locais mais bonitos de Brasília, Park Way é referência pela preservação ambiental, pois abriga reservas ecológicas e importantes recursos hídricos.
Criado em 13 de março de 1961, o Setor de Mansões Park Way (SMPW), ou apenas Park Way, como é popularmente chamado pelos moradores, é um bairro do Distrito Federal destinado exclusivamente para fins residenciais, característica mantida até hoje.
A região foi incluída no plano urbanístico de Brasília em uma das últimas alterações, entre 1957 e 1958. Até o ano de 2003, pertencia à região administrativa do Núcleo Bandeirante, região criada inicialmente com a intenção de entreter e oferecer alguns tipos de comércio aos primeiros moradores da futura capital federal, Brasília.
O Park Way acabou se tornando uma das áreas mais valorizadas do DF. Há aproximadamente 30 anos, os terrenos eram trocados por apartamentos inferiores no Plano Piloto, porque se tratavam de lotes distante da cidade e, na época, não havia grandes expectativas de valorização na região. Com aproximadamente 22 mil moradores, entendeu-se a necessidade de instituir uma unidade administrativa com autonomia própria, baseada na Lei 3.255, de 29 de dezembro de 2003.
Nos dias atuais, a região está dividida em quadras enumeradas, que variam de 1 a 29, todas elas compostas de condomínios fechados, mansões e casas, sistema esse respaldado pelos decretos 14.932/93 e 18.910/97.
O Núcleo Hortícola Suburbano de Vargem Bonita, área rural do Park Way, é responsável por boa parte do sustento de 260 famílias que moram na Vargem Bonita. O local é um dos maiores produtores de hortaliça do DF, foi criado em 1959 para abastecer a população de Brasília. Os pioneiros, principalmente de origem japonesa, vieram do estado de São Paulo, incentivados pelo Governo Federal. Os produtos são comercializados no centro de abastecimento Ceasa, em feiras de produtores, verdurões e supermercados do DF. Além desse núcleo rural, existem outros, a Córrego da Onça e Ipê Coqueiros.
Com relação ao meio ambiente, a região abriga inúmeras reservas naturais, com vegetação típica do cerrado, como a Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília, que junto com os córregos e nascentes transformou o bairro em sinônimo de calmaria e qualidade de vida aos moradores e aos seus visitantes.
Outra característica importante do local é ligada aos atrativos turísticos e culturais, baseado em monumentos e edificações tombadas enquadradas no patrimônio histórico, alguns deles são Catetinho e Casa Niemeyer. O Brasília Country Club ocupa uma área de 184 hectares de muito verde e água. Oferece aos seus associados opções de lazer, esporte e diversão. Além disso, foi um dos primeiros locais visitados por Jucelino Kubitschek.
A Quadra 28 é bastante visitada, já que o morador, Gil Marcelino, transcende sua arte às ruas do Park Way. O artista decorou na beira do asfalto, animais da fauna brasileira todos feitos de concreto e fibra em tamanhos originais. A Quadra é conhecida como 28 a “Quadra da Arte”. Em 14 de fevereiro de 2012, a Quadra foi declarada como patrimônio cultural do Distrito Federal, lei Nº 4.759.
Tradição japonesa
A Vargem Bonita concentra um dos maiores redutos nipônicos do Distrito Federal. A Feira da Vargem Bonita, além do hortifruti, oferece a legítima culinária japonesa e também atividades culturais do Japão como o grupo de dança e percussão Ryukyu Koku Matsuri Daiko. Duas atividades que já faz parte do calendário da região é a festa japonina no mês de julho e o festival gastronômico em outubro. A produção anual de hortifruti é de 12 mil toneladas.
A feirinha da Quadra 14 é um local em que a vizinhança costuma frequentar as quintas e sextas-feiras, a partir das 18h. O local oferece gastronomia japonesa e brasileira, além de artesanatos e atividades culturais.
A RA XXIV, foi instituída pela Lei 3.255/2003 publicada no DODF em 30 de dezembro de 2003.
(Fonte: Administrações Regionais)
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