A manifestação lembrou a importância do trabalho social desenvolvido pelo Banco, a dedicação e empenho de seus servidores e servidoras e a defesa da Caixa 100% pública
A Caixa Econômica Federal completa 161 anos nesta quarta-feira (12). Em homenagem e em defesa do banco público e de caráter social, o Sindicato dos Bancários do DF e suas entidades representativas realizaram um Ato em frente à Matriz, no Setor Bancário Sul. A manifestação lembrou a importância do trabalho social desenvolvido pelo banco e a dedicação e empenho de seus servidores.
A instituição presta serviços em todos os municípios do país e desempenha um importante papel social. Wlamir Martinez, um dos organizadores do ato, é membro do Sindicato dos Bancários e Secretário Geral do PT Paranoá. Ele destaca a abrangência do banco público, que atende à população desde a habitação e a educação, por meio do auxílio universitário, até as questões relativas ao meio ambiente e sustentabilidade. Outro serviço social importante lembrado por ele é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), administrado e distribuído pelo banco. “Nada disso seria possível sem os trabalhadores e trabalhadoras da Caixa ”, diz ele.
A deputada Erika Kokay, presente ao Ato, também ressaltou o compromisso social que a Caixa tem com o povo brasileiro. “A Caixa é muito mais que um banco e, para continuar tendo papel forte no desenvolvimento econômico e social do Brasil ela precisa continuar 100% pública. Todas as minhas homenagens a essa importante instituição brasileira e a todos os seus empregados e empregadas.”
Durante a ação, com faixas e cartazes, lideranças das entidades representativas dos movimentos de moradia (MNLM, Conam e CMP), ocuparam o microfone para homenagear e defender a importância da Caixa continuar a ser um banco público. A coordenadora do Setorial Comunitário do PT DF, Dayse Magalhães, e o coordenador do Setorial de Moradia, Antônio Sabino, também participaram da manifestação.
Para o presidente do PT DF, Jacy Afonso, que é bancário, os serviços sociais prestados pela Caixa e a dedicação dos funcionários para fazer chegar ao povo os programas que melhoram a vida dos trabalhadores são fundamentais para o desenvolvimento do país. “Em 2010, com Lula presidente, Dilma Roussef ministra da Casa Civil, e Maria Fernanda Ramos Coelho, presidenta da Caixa, tive a honra de aprovar, como conselheiro da CUT para o setor do FGTS, uma antiga reivindicação dos movimentos populares, que veio a se transformar no programa Minha Casa Minha Vida. Dentro das políticas nacionais de inclusão desenvolvidas pelo Partido dos Trabalhadores, tanto a direção da Caixa, como seus/suas funcionários/as foram o grande diferencial estratégico que possibilitaram a construção de milhares de casas para a população brasileira”, ressalta.
Governo Bolsonaro quer a privatização da Caixa
De acordo com o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, “no governo de Jair Bolsonaro e o atual presidente do banco, Pedro Guimarães, áreas lucrativas do banco público estão sendo entregues para o mercado privado”. Segundo ele, já foram alvos da tesoura do desinvestimento a Caixa Cartões, o Banco Pan, a Cibrasec, a Capgemini, a Branes e a Caixa Crescer. “Até as Loterias Caixa estão na mira da privatização. Com um importante papel social, parte da arrecadação das loterias é transferida para investimento em programas sociais nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde”, diz.
Atos em homenagem aos 161 anos da Caixa 100% pública aconteceram em todo o país.
PT DF com informações de Sindicato dos Bancários e Reconta aí