Patrono da Educação Brasileira pernambucano e um dos maiores pensadores da pedagogia mundial, Paulo Freire é o brasileiro mais homenageado da história por conta de seu método de alfabetização dialético em que o educando cria a sua própria educação, faz seu próprio caminho. O governo João Goulart aprovou o Plano Nacional de Alfabetização com o objetivo de formação de educadores em massa e a implantação de 20 mil círculos de cultura país afora. O Golpe de 1964 extinguiu o Plano e manteve Freire preso até se exilar na Bolívia e no Chile. Seu livro Pedagogia do Oprimido foi publicado em dezenas de línguas. Voltou ao Brasil com a Anistia de 1979, filiou-se ao PT e na gestão de Luiza Erundina foi Secretário de Educação da cidade de São Paulo quando criou o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, programa que passou a inspirar políticas públicas em todo o país.