Treze anos após conquistar o bronze em Pequim, primeira medalha do Brasil no judô feminino, Ketleyn deixa os jogos em sétimo lugar
A judoca Ketleyn Quadros usou as redes sociais para fazer um agradecimento nesta quarta-feira (28/7), após encerrar a passagem pelas Olimpíadas de Tóquio. De Ceilândia, Ketleyn não conseguiu passar na repescagem contra a holandesa Jull Franssen e se despediu dos jogos nesta terça-feira (27/7).
Treze anos após ter conseguido a primeira medalha olímpica do judô feminino para o Brasil, a brasiliense saiu sem um lugar no pódio. “É dureza demais… Infelizmente a medalha não veio, Jogos Olímpicos tem dessas coisas também…Porém tenho mais motivos para agradecer!”, começou a judoca.
Em um longo texto, Ketleyn lembrou da longa trajetória no esporte e de todos os aprendizados que o judô levou para a vida dela. “São 26 anos dedicados ao esporte escolhido com muito amor, caminho árduo, de muitas lutas, mas também de muitas lições, alegrias, diversões e principalmente a experiência de se torna uma pessoa melhor todos os dias. Foram 13 anos para me classificar para minha primeira Olimpíadas e o mesmo tempo, 13 anos, esses foram pedreira, porém grandiosos, para a tão sonhada segunda Olimpíadas”, disse.
Ketleyn agradeceu à família, ao noivo, à equipe técnica e a todos que a apoiaram, além de lembrar de todos os ganhos da competição. “Viver os dois lados vem sendo uma oportunidade incrível e esclarecedora porque nunca só perde e nunca só ganha”, afirmou.
Ketleyn nas Olimpíadas
A trajetória da judoca começou com uma vitória por W.O. A adversária Cergia David, de Honduras, desistiu depois de passar mal no dia anterior. A brasileira enfrentou a mongol Ganchaik Bold nas oitavas e avançou na disputa. Contra a canadense Catherine Beauchemin-Pinard, porém, foi derrotada em um combate disputado. Na repescagem, Ketleyn não conseguiu vencer a holandesa Franssen. Bronze em Pequim, 2008, Ketleyn deixou as Olimpíadas em sétimo lugar.
Fonte: CB