Por Samara Schwingel
A Comissão Especial de Vacinação da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) visitou, nesta quinta-feira (28/1), a farmácia central, na qual ficam estocadas as vacinas contra covid-19 e outras doenças antes de serem encaminhadas aos pontos de vacinação. Durante a visita, os integrantes do grupo, que conta com os distritais Fábio Felix (Psol) e Jorge Vianna (Podemos), foram informados de que a Secretaria de Saúde tem apenas 2,5 milhões de seringas para atender a vacinação de rotina e de covid-19.
O número é bem menor do que os seis milhões de seringas necessárias para vacinar toda a população do DF, segundo estimado pela comissão. Apesar disso, a SES informou à comissão que aguarda a entrega de mais três milhões de seringas e agulhas para auxiliarem no processo.
Em relação a outros itens, a comissão verificou que o controle de vacinação está sendo realizado manualmente por causa de falhas técnicas no sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Além disso, existe dificuldade de comunicação entre as regionais e a farmácia central, pois os insumos acabam e há uma demora até as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) avisarem a central para a reposição, já que o sistema não é integrado com todas as unidades de saúde.
Apesar dos detalhes, os integrantes da comissão foram informados que as condições de armazenamento das vacinas estão adequadas. “As vacinas são transportadas em caixas térmicas devidamente operadas na farmácia central”, disse Fábio Félix.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde afirmou, em nota, que, quando o sistema do Ministério da Saúde apresenta instabilidade, o controle de saída da vacina é feito manualmente e, posteriormente, inserido no sistema do órgão federal.
Quanto à distribuição dos insumos, a secretaria esclareceu que cada unidade de saúde é responsável por informar à Farmácia Central a falta de material no estoque local.