Por Isabela Teixeira, do Metrópoles
O conselheiro Paulo Tadeu foi eleito por unanimidade presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), nesta quarta-feira (9/12). O mandato de dois anos começa em 1º de janeiro de 2021.
Paulo Tadeu vai assumir a vaga no lugar de Anilcéia Machado, que será corregedora no próximo biênio. Inácio Magalhães filho vai ocupar a Vice-Presidência.
O novo presidente do TCDF está na Corte de Contas desde outubro de 2012. Nascido em Sobradinho, o atual conselheiro foi deputado federal, distrital e secretário de Governo do DF na gestão de Agnelo Queiroz (PT). Ele era servidor da Companhia Energética de Brasília (CEB) e atuou como diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Energia Elétrica.
Na primeira declaração após a eleição, Paulo Tadeu pregou a harmonia entre conselheiros, com a Câmara Legislativa (CLDF) e o governo do DF. “A melhor maneira de retribuir essa confiança que os meus companheiros depositaram em mim é trabalhar com muita seriedade na defesa da ética, da eficiência, de um tribunal que não se sinta apartado ou uma ilha do Distrito Federal. Que a gente possa trabalhar em harmonia com os demais poderes, como a Câmara Legislativa e o Palácio do Buriti”, disse.
O presidente eleito afirmou que deseja, para o próximo biênio, “paz e lealdade necessárias”. “Ser leal nem sempre significa você concordar com tudo, mas ser leal é aqueles que trabalham no sentido de nunca colocar casca de banana para que o outro acabe caindo ou mesmo para boicotar o Poder Executivo ou a Câmara. Podem esperar de mim muita lealdade”, assinalou.
Atribuições
O TCDF é um tribunal administrativo e não pertence ao Judiciário. O órgão foi criado em 1960. A Corte de Contas faz um trabalho auxiliar ao da CLDF no sentido de fiscalizar as contas públicas.
Cabe ao TCDF julgar as contas dos responsáveis por recursos públicos, realizar auditorias e análise de licitações, fiscalizar contratos e pessoal. A Corte de Contas tem sete conselheiros. É atribuição do presidente conduzir as sessões plenárias e proferir voto de desempate em processos.