A Asa Sul tem 540 lojas fechadas por causa da crise econômica e da pandemia do novo coronavírus. O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) divulgou, nesta segunda-feira (17/8), a mais recente pesquisa sobre o comércio na região.
Segundo o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, a quantidade de estabelecimentos desativados representa pelo menos 2,7 mil desempregos.
Na W3 Sul, até o fim de fevereiro deste ano, 144 empresas tinham fechado as portas. Após mais de cinco meses de pandemia, o número subiu para 175, um aumento de 21,5%. A 512 tem 18 lojas paralisadas, a maior quantidade por quadra na avenida.
De acordo com o Sindivarejista, a W2 Sul tem 81 estabelecimentos fechados, como oficinas e depósitos, por diferentes razões.
As quadras que perderam mais empresas são as 100, que somam 78 lojas desativadas. Entre as quadras comerciais 100, a 106 e a 107 Sul são as únicas com todos os comércios abertos. As quadras 200, 300 e 400 têm, respectivamente, 73, 63 e 70 pontos de vendas que encerraram as atividades.
O presidente do Sindivarejista pede ajuda dos governos federal e local para socorrer as empresas. “Os recursos disponibilizados até o momento são insuficientes para reerguer o comércio e a burocracia atrapalha quem busca os bancos oficiais. Pede-se um excesso de papéis dos empresários. Há muitas exigências, o que dificulta o acesso ao crédito”, criticou.
O vice-presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, disse que a revitalização da W3 Sul, iniciada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), precisa ser acompanhada de outras alternativas para a reabertura e geração de emprego e renda. “Se não, novamente, vamos ter a maior franquia em Brasília: a de passo o ponto, aluga-se e vende-se”, afirmou.
Via Metrópoles