Covid-19: Arlete Sampaio condena reabertura precoce de setores no DF

Em meio ao aumento constante de casos confirmados de COVID-19 no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha tem autorizado, semanalmente, a reabertura de novos setores. No dia 7 de julho, voltaram a funcionar salões e academias. Nesta mesma data, o DF bateu recorde de mortes em decorrência do novo coronavírus em 24h: 41 pessoas que testaram positivo para COVID-19 faleceram. Nesta quarta-feira (15), foi a vez de bares e restaurantes reabrirem. No mesmo dia, a capital federal alcançou 1.001 mortes por COVID-19 e 75.381 casos confirmados.

“Bares e restaurantes são espaços muito propícios a aglomeração de pessoas e, consequentemente, à possibilidade de transmissão do novo coronavírus. Eu não comparecerei a nenhum desses lugares enquanto não houver vacina para COVID-19. Ainda há um crescimento bastante importante do número de casos no DF, apesar do governador estar reabrindo tudo”, critica a deputada.

Para Arlete Sampaio, Ibaneis Rocha age completamente na contramão do que pensam especialistas em saúde e infectologistas do DF.

Além disso, a taxa de ocupação de leitos nas redes pública e privada de saúde está bastante acima do ideal, conforme havia declarado, inclusive, o governador Ibaneis em maio. Segundo ele, a meta do GDF era manter essa ocupação em 40% para ter segurança em reabrir as atividades. Não é o que tem acontecido na capital federal. Na rede pública, são 656 UTIs ou leitos com respiradores, sendo que 461 estão ocupados – 74,96% de ocupação. Já na rede privada, são 256 UTIs e 239 estão ocupadas – 94,09% de ocupação.

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