O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira 1/VII prorrogar por 180 dias as investigações no âmbito do inquérito que apura ameaças e fake news disseminadas contra integrantes da Corte. A apuração estava prevista para ser concluída em 15/VII. A informação é do Estadão.
É esse o inquérito que apertou o cerco sobre o “gabinete do ódio” no Palácio do Planalto.
Em junho, o STF validou em Plenário as investigações. No mês anterior, por decisão de Moraes, empresários bolsonaristas tiveram quebrados os sigilos bancário e fiscal no período de julho de 2018 a abril de 2020 (o que engloba o período eleitoral).
O ministro já apontou indícios de que um grupo de empresários financia a disseminação de fake news e conteúdo de ódio contra magistrados do Supremo. Entre os empresários investigados estão o dono da rede de loja Havan, Luciano Hang; o dono da Smart Fit, Edgard Gomes Corona; Otavio Fakhoury, financiador do site Crítica Nacional; o humorista Reynaldo Bianchi Júnior; o coordenador do Bloco Movimento Brasil Winston Rodrigues Lima.
Com informações do Estadão