No entanto, a chamada abolição só aconteceu no papel, pois, não foram criados mecanismos de inserção das negras e dos negros na sociedade brasileira e não significou melhora alguma na vida dos ex-escravizados.
Desde então, o fato é que a população negra tem estado à margem dos direitos e a desigualdade, a violência e a injustiça. Seguem sendo privados de garantias e direitos fundamentais e expostos à vulnerabilidade, miséria e violência.
Por razões como essa, é que, passados 132 anos desde essa assinatura, a verdadeira liberdade do povo negro ainda não foi alcançada no Brasil e permanece inacabada.
Devemos continuar travando a luta cotidiana pela real libertação e pela promoção da igualdade com a construção de políticas públicas para combater o racismo estrutural que insiste em permanecer nas relações da população brasileira.
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