A deputada Erika Kokay (PT-DF) usou as redes sociais para expressar a sua indignação com o pronunciamento absurdo proferido pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) na noite de terça-feira (24). A parlamentar classificou a atitude de Bolsonaro de genocida, já que a fala do presidente desrespeita as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) de isolamento social para frear a disseminação em massa do coronavírus.
Erika lembrou que países de todo o mundo, independente do viés político, tem adotado as medidas de isolamento em massa. Em seu pronunciamento, Bolsonaro defendeu que apenas a população idosa seja confinada e pediu que o país “volte à normalidade”. A parlamentar lembrou que não são apenas os idosos que são acometidos pelas formas graves das doenças e que o país já tem um sistema de saúde sobrecarregado, antes mesmo da chegada do vírus.
“O Sistema Público de Saúde já tem cerca de 95% dos seus leitos ocupados e corre um risco real de colapso com o novo coronavírus. O pronunciamento de Bolsonaro expõe toda a crueldade do governo, que não conhece a realidade da maioria de sua população, que vivem em casas onde não é possível isolar apenas uma pessoa. O presidente opta pelo discurso ideológico, negando os próprios técnicos do Ministério da Saúde”, críticou Kokay.
A parlamentar conclui afirmando que é obrigação do governo prestar auxílio a população e as empresas afetadas com a crise do coronavírus. Erika lembra que os EUA destinou cerca de U$ 2 trilhões para assegurar a renda da população americana e impedir que pequenas e médias empresas fechem. “Bolsonaro quer sacrificar a população e preservar o lucro dos ricos. É preciso denunciá-lo nos órgãos internacionais. Chega de genocídio!”, finalizou Kokay.
Ascom