No dia 18 de março, educadores e educadoras de todo país atenderão ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e engrossarão ainda mais a luta por uma educação pública, laica e de qualidade socialmente referenciada na Greve Geral da Educação Pública. Em Brasília, a mobilização está prevista para acontecer na Praça do Buriti, a partir das 10h.
Rosilene Corrêa, diretora do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e da CNTE, explica que o foco da atividade é o combate às pautas retrógradas impostas em âmbito nacional, como a luta contra a reforma da Previdência, a militarização das escolas, a implementação de OS’s (organização social) e muitos outros projetos prejudiciais para toda população brasileira.
No DF, a mobilização dos servidores e servidoras acontecerá em frente ao Palácio do Buriti para fazer um recorte nas bandeiras de luta e também chamar a atenção da sociedade para as pautas locais, que incluem a defesa do novo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica permanente (FUNDEB) e o cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital de Educação (PDE).
Outro ponto de destaque da Greve Geral da Educação Pública é a luta constante por respeito. A dirigente citou como exemplo de desrespeito o último episódio protagonizado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Na semana passada, durante palestra na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPGE), Paulo Guedes insultou e atacou os servidores comparando-os com “parasitas”.
“De modo geral, a educação e o serviço público estão na mira do desmonte. Aqui, na capital, o retrocesso não tem sido diferente e o GDF tem seguido a mesma linha do governo federal. Estamos enfrentando falas injustas e desrespeitosas, desvalorização, congelamento de salários e muito outros ataques. Vamos para as ruas dar uma resposta à altura e mostrar ao governo que a educação tem que ser respeitada. Em momentos como este, mais que nunca, é preciso manter a unidade e solidariedade de classe. Por isso, no dia 18, contamos com apoio e participação do magistério e de todos os servidores do DF”, conclamou Rosilene Corrêa.
Fonte: Sinpro DF