fev 20, 2020
Carnaval é época de festa, mas também de protesto. Prova disso é o Bloco Balbúrdia, que reúne toda a classe trabalhadora para, em ritmo de festa, lutar em defesa dos serviços públicos, contra as privatizações, por direitos e democracia, pelo fim do fascismo e da violência. Apoiado pela CUT-DF, o Bloco Balbúrdia será no dia 22 de fevereiro, sábado de carnaval, a partir das 16h, no Espaço Cultural Canteiro Central, no Setor Comercial Sul. A atração é gratuita.
Inserido no Bloco da Balbúrdia, está o Bloco da Educação. Criado nacionalmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Bloco traz como mote “Educação não é mercadoria”.
“Esse é um Bloco que dialoga com a população sobre os ataques à Educação e como isso impacta na vida da sociedade. Não há igualdade de oportunidades se não houver educação. Não há justiça social se não houver educação. A gente quer ampliar esse debate de todas as maneiras, e o carnaval é um ótimo momento para isso”, afirma a professora aposentada Rosilene Corrêa, dirigente do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) e da CNTE.
Do ramo da educação, a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB), o sindicato dos trabalhadores técnicos em educação, SAE, sindicato dos professores de escolas particulares, Sinproep, e a União Nacional dos Estudantes (UNE) também estão juntos no Bloco da Balbúrdia.
Ainda engrossam o coro do Balbúrdia os trabalhadores bancários, organizados pelo Sindicato dos Bancários de Brasília. “A gente sabe fazer a luta, e sabe fazer sambando”, falam em coro o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, e a secretária de Cultura da entidade, Talita Régia, em vídeo publicado no site dos Bancários.
Como atrações, o Bloco da Balbúrdia traz apresentações da Aruc, Pé de Cerrado, Bregas e Rosas, Praga de Baiano, 7 na Roda, com Teresa Lopes e Acadêmicos da Asa Norte. Também estão na programação os DJs Mamacita, Thiago Freire, Paula Tollery e Nagô.
Fonte: CUT-DF