Nesta quinta-feira (20), às 19h, o Sindicato ds bancários vai realizar uma plenária, na sede da entidade (EQS 314/315), para organizar e reforçar a luta em defesa do banco público e contra a retirada de direitos dos funcionários.
“É de mãos dados que vamos vencer”, enfatizou o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, referindo-se à importância da unidade da categoria neste momento para evitar o retrocesso imposto pelo governo com a antecipação da reforma administrativa, que impõe medidas prejudiciais aos trabalhadores, que vão desde a ampliação do programa de remuneração variável baseado em metas (PDG) até a reestruturação do plano de funções.
“Cabe a nós, funcionários, que temos o conhecimento e construímos os resultados do BB, encontrarmos estratégias para reverter essa situação de ataques que o governo Bolsonaro tem empreendido contra o banco, na perspectiva da privatização”, pontuou Kleytton, ao reiterar a importância da participação de todos os funcionários na plenária da próxima semana.
“A grande participação nas atividades do Dia Nacional de Luta mostra a crescente insatisfação dos funcionários com a reestruturação que o BB quer impor, em prejuízo dos bancários, que enfraquece o banco e facilita a privatização. O funcionalismo reagiu em todo o país, especialmente nas bases da região Centro-Norte. Em Brasília, realizamos atos em grandes concentrações, como Ditec, Cenope, Direção Geral e também em agências”, afirmou Marianna Coelho, representante da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Para o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, é fundamental a movimentação dos trabalhadores do BB e a convocação da plenária que acontecerá na quinta (20) “para discutir com os colegas como construir a luta contra os ataques a essa importante empresa”.
Ele assegurou: “A CUT se soma à luta de todos os trabalhadores, na defesa de seus direitos, de seus interesses, mas também na defesa da soberania nacional, do patrimônio público e das nossas riquezas nacionais”.
Mais um retrocesso
O secretário de Imprensa do Sindicato dos Bancários de brasília, Rafael Zanon, esclareceu que, desde a semana passada, quando foi anunciada a reestruturação do BB, dirigentes sindicais vêm percorrendo diversas agências, convocando os bancários à mobilização. “É mais um retrocesso imposto pelo banco que, com muita luta e resistência, conseguiremos barrar”.
Diretor da Fetec-CUT/CN, Enilson da Silva, que é empregado da Caixa, falou da preocupação com mais esse processo de mudanças por que passa o BB. “Mais uma vez a direção do banco erra por não buscar o diálogo e insiste em impor mudanças de forma unilateral, sem ouvir os trabalhadores, que têm uma vida dedicada a essa instituição”.
Arte e gritos de guerra
Durante o ato, o artista Miquéias Paz fez uma apresentação satirizando o dia a dia de um bancário, que precisa lidar com metas abusivas, jornadas excessivas e estresse. E os bancários e bancárias presentes entoaram gritos de guerra como “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, todos em defesa do Banco do Brasil”, “O banco é do Brasil” e “O BB pode mais. Fora Rubens Novaes”.
Fonte: Mariluce Fernandes, do Seeb Brasília
Editado por: Admin PTDF