Provisória há quase trinta anos, a Escola Classe 303 em Samambaia Norte, está praticamente com sua estrutura no chão. A realidade do colégio não é diferente das outras escolas que o Sinpro vem mostrando no RAIO-X da Educação, revelando à falta de compromisso do GDF com o ensino público na cidade. Localizado em uma região de baixo desenvolvimento econômico, a EC enfrenta diferentes problemas, prejudicando na aprendizagem das crianças e afetando o trabalho de professores(as) e diretores(as).
Com ano letivo prestes a começar, o colégio está em estado crítico e preocupante. Por lá, é possível notar reparos por todos os lados, mostrando que não há reformas, mas uma verdadeira “operação” tapa buracos.
Bárbara Regina Gomes da Silva diretora do colégio, conta que no ano de 2019 o governo anunciou reformas em toda à escola, mas até hoje apenas reparos vem sendo feito. “Tivemos casos de choques com alunos e professores(as) em nossa escola, e até mesmo a Defesa Civil esteve no colégio, notificando a secretária pelas condições que o 303 se encontrava, porém até hoje o que recebemos são pequenos reparos e nada de reformas que todo ano é anunciado pela Secretária de Educação”, afirma.
Mas como investir em uma estrutura que está comprometida? Pinturas provisórias, banheiros provisórios, e zero acessibilidade. Até existem janelas de vidro, mas não há como serem fechadas. Existe o espaço para o parquinho e estacionamento dos educadores(as), porém o mato alto e lama ganham forças.
O espaço que é destino para realização de atividades virou uma enorme piscina natural, servindo de dormitório para bichos e insetos, colocando em risco à vida das crianças. A vice-diretora Camila da Silva Mateus, já solicitou inúmeras vezes melhoria para o colégio e não ver seriedade por parte do governo. “Esse é o cenário do meu local de trabalho, é aqui que passo maior parte do meu tempo, nessas condições precárias e maquiadas por parte da secretária”, conta.
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