O dia 1º de outubro de 2019 ficará para sempre marcado como o dia que o povo brasileiro teve brutalmente atacada a esperança em um futuro decente para a sociedade. O Senado Federal abriu mão de seu papel de Casa revisora e, a toque de caixa, aprovou em primeiro turno no plenário a reforma da Previdência (PEC 06/2019), que promove um dos ataques mais cruéis ao povo brasileiro desde a redemocratização do país.
A reforma da Previdência, que acaba com o direito à aposentadoria, coloca a previdência púbica nas mãos do setor privado. O reflexo disso se dará nos diversos setores da sociedade, atingindo em cheio as/os desempregadas/os e aquelas/es que mais necessitam de um Estado atuante e forte. Se dará no aumento das filas dos hospitais públicos, do alto índice de violência, do desmantelamento da educação pública. O resultado será o aprofundamento das desigualdades sociais, da miséria, da fome, do desalento, podendo até mesmo aumentar o número dos casos de suicídio frente ao cenário caótico.
A reforma da Previdência é um dos maiores crimes já cometidos contra a sociedade brasileira em nome dos banqueiros e do capital financeiro, e não passará impune. Lamentamos imensamente a perda das aposentadorias e dos benefícios da Previdência Social, que amparava idosos, pessoas com deficiência, viúvas, desalentados. Mas superaremos o luto e nos refaremos em luta. O governo Bolsonaro, propositor da nefasta reforma, deputadas/os e senadoras/es que fizeram coro contra o povo e aprovaram o projeto receberão nossa resposta nas ruas e nas urnas.
Direção da CUT Brasília
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