As mulheres protagonizam a resistência contra os retrocessos do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Elas, que expressam seu repúdio contra a extrema direita desde o período eleitoral, em ações como o movimento Ele Não, se mantém firmes no enfrentamento à retirada de direitos imposta por esse desgoverno. Prova disso, foi a união entre aMarcha das Mulheres Indígenas e a Marcha das Margaridas, que reuniu milhares de mulheres em Brasília, nos dias 13 e 14 deste mês. Desse encontro, saiu o manifesto que conclama a união para construir o Encontro Nacional do Movimento Feminista no Brasil que será realizado em Pernambuco no ano que vem.
“Um encontro capaz de reunir todas as forças coletivas que constroem o feminismo antipatriarcal, antirracista e anticapitalista. Um encontro capaz de mobilizar e ampliar a força política das mulheres para enfrentar o desmonte do Estado, a criminalização das nossas lutas, a violência sistêmica, o controle sobre nossos corpos”, define o texto.
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