Como parte desse trabalho, uma nova plenária está marcada para a próxima sexta (23), às 19h, no auditório do Sindicato do Professores (Sinpro). Organizado pelo Comitê Lula Livre no DF, pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e pela CUT, o encontro deve avançar ainda mais nas organizações em torno do tema.
“A pauta Lula Livre deve estar em todas as nossas discussões, pois não há democracia sem a liberdade de Lula. E, sem democracia, estaremos sujeitos a essa intensiva retirada de direitos que estamos vivendo. Lula Livre, por nenhum direito a menos”, disse Cilída Souza do Comitê Lula Livre.
O Comitê Lula Livre, formado por diversos movimentos, tem sido agente importante na luta em defesa da liberdade de Lula. Desde sua prisão, em abril de 2018, todas as quartas, o grupo realiza um ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para mostrar a injustiça por trás da decisão.
Deliberações
A plenária deliberou ainda que cada sindicato deverá indicar um dirigente sindical que ficará responsável pelas atividades relacionadas à pauta Lula Livre. Dentre as suas responsabilidades, está a intensificação da coleta de assinaturas do abaixo-assinado pela liberdade de Lula, bem como mobilizar os companheiros a participarem das atividades convocadas pelo Comitê, a exemplo das reuniões que acontecem, todas as quarta-feira, a partir das 15h, na CUT.
As deliberações envolvem também atividades relacionadas ao campo da comunicação, tendo em vista que há um intenso massacre midiático contra Lula. Para isso, a plenária destacou a necessidade de os meios de comunicação sindicais − sites, redes sociais, jornais, folhetos e outros − relacionarem em suas publicações a perda de direitos históricos com a prisão de Lula. Além disso, os sindicatos deverão fazer atividades de formação voltadas para os dirigentes sindicais, explicando a melhor forma de fazer a defesa do presidente Lula.
“De todos os símbolos que representa Lula, o mais forte, com certeza, é o movimento sindical. Não pelo Lula como pessoa física, mas pelo significado político que ele tem”, explica o ex-ministro do governo Lula Ricardo Berzoini.
Berzoini explica ainda que o movimento sindical enfrenta, hoje, um momento bastante complexo. Desde o golpe de 2016, que tirou a presidenta Dilma do poder, deu-se início a um período de grandes ataques ao conjunto da classe trabalhadora. Paralelo retirada de direitos sem precedentes, o governo não tem medido esforços para enfraquecer as organizações. Dessa forma, o trabalhador fica no limbo, sem quem possa representá-lo e defendê-lo.
“Acredito que faz-se necessário começarmos um processo de mobilização a partir do Lula Livre, que é uma pauta que nos unifica enquanto movimento sindical. Por isso, é fundamental que os dirigentes que estão aqui se mobilizem e levem essa mensagem para as outras entidades. Precisamos alcançar o maior número de pessoas possível e construir um grande movimento unitário”, finalizou.
Fonte: CUT Brasília
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