A partir desta terça-feira (13), mulheres do campo, da floresta e das águas de todo Brasil começam a chegar em Brasília para realizar a Marcha das Margaridas, agendada para esta quarta-feira (14) (veja programação abaixo). O movimento, protagonizado por mulheres, contempla pautas de toda classe trabalhadora, que também se soma ao movimento.
“É tarefa da classe trabalhadora estar nas ruas junto com as Margaridas. A manifestação é um dos grandes atos contra todas as políticas de desmonte encabeçadas pelo governo Bolsonaro, que coloca na mira todos os nossos direitos, principalmente das mulheres, pobres e periféricos, negras e negros, indígenas e todos que se opõem a política de privilégio dos que sempre tiveram mais”, afirma a secretária de Mulheres da CUT Brasília, Sônia de Queiroz.
A secretária de Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, Juneia Batista, acredita que a Marcha das Margaridas “vai ‘coroar’ as manifestações que vêm sendo feitas contra o governo fascista de Bolsonaro”. “Não tenho ilusões de resultados junto ao governo, mas acredito que a Marcha (das Margaridas) vai despertar de uma vez por todas a vontade dos movimentos e da sociedade em geral ir às ruas”, avalia.
Nesta 6ª edição, a Marcha das Margaridas traz como lema: “Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”. São quatro eixos destacados por elas: 1. Por terra, água e ecologia; 2. Pela autodeterminação dos povos, com soberania alimentar energética; 3. Pela proteção e conservação da sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns; 4. Por autonomia econômica, trabalho e renda.
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