A Câmara dos Deputados realizou, na manhã desta terça-feira (25), uma homenagem ao Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) pela passagem dos 40 anos da criação da entidade completados no dia 14 de março.
Promovida pela deputada federal Érika Kokay (PT-DF), a sessão solene foi realizada no Plenário Ulysses Guimarães. Ex-lideranças sindicais do magistério público do DF, que construíram a entidade, participaram do evento, dentre elas a professora Lúcia Carvalho – primeira mulher presidenta do Sinpro-DF.
Além dela, a professora Glorinha Bonfim, professora aposentada, e 16 diretores da atual gestão do sindicato representaram a categoria. Foi convidado também um representante do Movimento dos Sem Terra (MST), Marcos, que destacou a educação popular praticada nas escolas do MST e da importância do sindicato enquanto entidade de classe que tem um recorte de vanguarda na construção de uma educação pública, laica, emancipadora, libertadora, gratuita e socialmente referenciada.
A deputada Érika Kokay ressaltou o papel importante da entidade dos professores na construção de uma sociedade mais justa, fraterna, que busca a igualdade entre todos os seus cidadãos e destacou a história do Sinpro-DF na resistência à ditadura militar e na reconstrução da democracia no país e no Distrito Federal.
Lúcia Carvalho, professora aposentada e ex-presidenta do sindicato, também resumiu a história de luta e protagonismo do movimento docente na construção dos direitos trabalhistas da categoria e da democracia. Lúcia resgatou a história da entidade desde a fundação da associação até o período da transformação em sindicato.
Cleber Soares, diretor de Imprensa, representou a diretoria colegiada, e, na Tribuna, destacou o papel histórico do sindicato como protagonista, sempre no centro da disputa política e econômica em curso no país.
Mostrou a importância do protagonismo do sindicato nessa disputa nos dias atuais e também resgata o passado recente da história da entidade em todas os seus papeis enquanto sujeito das lutas sociais, populares, trabalhistas, sindicais, acadêmica, além da defesa intransigente da categoria e trouxe o Sinpro-DF para o centro da conjuntura política que o DF e o Brasil estão vivendo.
Ele ressaltou ainda a luta do movimento docente por uma educação inclusiva, não sexista, pública e de qualidade e pela democracia no país. Mostrou que o sindicato está sempre no centro da luta, do debate e na construção decisiva da história da capital federal e do Brasil.
Marcelo Acácio, vice presidente da Ubes, também participou e destacou a importância dos professores na luta e parceria com o movimento estudantil. Ele citou os professores com visão de futuro e com uma educação crítica voltada para a transformação da realidade como uma das principais referências para a juventude que passam pela escola pública.
Lembrou do protagonismo do movimento docente, em parceria com o estudantil, na luta contra o projeto de lei sobre maioridade penal, que voltou à pauta do Congresso Nacional, e a luta contra a militarização das escolas que, na opinião dele, distorce a realidade da educação. O estudante também destacou o Plano Nacional de Educação (PNE) como uma conquista em todos os sentidos e que hoje está sendo sucateado. E disse que, graças a valorização da profissão de professor da rede pública, é o que o DF está em quarto lugar no ranking do Ideb na categoria Ensino Médio e, em quinto, na categoria Ensino Fundamental.
Fonte: Sinpro
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