O governo Bolsonaro anunciou, na última terça-feira (4), 2,7 mil novos cortes em bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado oferecidas pela a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Apenas em 2019, a tesoura governamental já dizimou 6.198 bolsas, resultando em uma economia de R$ 4 milhões — pouco mais da metade do gasto de R$ 7,1 milhões com os 30 novos automóveis comprados para servir ao presidente, ao vice e seus parentes.
Sem futuro
“Sinceramente, é difícil de entender”, reagiu o líder do PT no Senado, Humberto, Costa (PE). Sem investimento em pesquisas, educação, ciência e tecnologia, as perspectivas de futuro para o Brasil são desanimadoras.
“O Brasil vai ser o quê? Um país para produzir soja e para vender fruta? É isso que vai nos inserir no contexto internacional? Isso é uma vergonha!”
Os novos cortes nas bolsas da Capes atingem 2.331 bolsas de mestrado, 335 de doutorado, 58 de pós-doutorado.
Pauta da morte
Humberto destacou a diferença entre os desmandos de Bolsonaro e o compromisso que os governos do sempre tiveram com a Educação. “Os governos petistas botaram gente na escola, na formação profissional, na universidade”.
O senador lembrou programas como o Ciência sem Fronteiras, que permitiu a jovens brasileiros a oportunidade de fazer doutorado e mestrado nas melhores universidades do mundo.
Esse mesmo governo que elegeu a Educação como inimiga, aponta Humberto, é o que aposta na pauta da morte. Não bastasse a liberação das armas—para quem tem dinheiro e pode pagar — agora coloca em risco até bebês e crianças pequenas, pretendendo dispensar a obrigatoriedade das cadeirinhas nos automóveis.
“Que pauta é essa que está sendo proposta para o Brasil? É a pauta sombria, é a pauta da morte, é a pauta necrófila”, denunciou Humberto.
Por PT no Senado
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