Jair Bolsonaro (PSL) e seu desgoverno sem projeto e sem política afundou a esperança dos brasileiros em três meses na Presidência. O Datafolha constatou, nesta segunda-feira (8), que o número de trabalhadores e trabalhadoras que acreditam que o desemprego vai aumentar foi de 29% (dezembro) para 47% este mês.
Eleito para gerar emprego para 13 milhões de brasileiros e combater a corrupção, Jair já mostrou em pouco mais de 90 dias que seu desgoverno não tem qualquer política de criação de vagas no mercado de trabalho. Além disso, o primeiro escalão do Palácio do Planalto está repleto de envolvidos em casos de corrupção e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, não fez absolutamente nada sobre as denúncias.
A pesquisa, que ouviu 2.086 brasileiros com 16 anos ou mais em 130 municípios, nos dias 2 e 3 de abril, revelou também que em dezembro, 58% dos entrevistados acreditavam que a corrupção diminuiria. Agora, após a posse de Bolsonaro, o índice despencou pra 35%, o que revela que o alardeado combate à corrupção não passou de fake news dele e do seletivo Moro.
IBGE revela desemprego crescente
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostrou, em pesquisa divulgada no fim de março, que a taxa de desocupação ficou em 12,4% no trimestre fechado em fevereiro, acima dos 11,6% registrados no período encerrado em novembro pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Em fevereiro, mais 892 mil pessoas entraram no grupo da população que está desempregada, totalizando 13,1 milhões de trabalhadores nessa condição.
O IBGE revelou ainda que a taxa composta de subutilização da força de trabalho – que reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e os que estão disponíveis, mas não conseguem emprego – ficou em 24,6%, somando 27,9 milhões de brasileiros, maior índice da série histórica iniciada em 2012.
Com Bolsonaro e Moro, corrupção deve crescer
O DataFolha também perguntou aos entrevistados sobre o aumento da corrupção no país. Em dezembro, 19% acreditavam que a corrupção iria crescer no Brasil. Agora, a porcentagem mais que dobrou e chegou a 40%, diante do envolvimento da família Bolsonaro com milícias, a lavagem de dinheiro do caso Queiroz, além do esquema de candidaturas laranjas do PSL.
A conivência de Moro com os casos de corrupção envolvendo o Planalto também contribuiu para essa percepção negativa dos brasileiros em relação ao combate à corrupção. Desde que foi nomeado, o ex-juiz, que hoje comanda a Polícia Federal, não realizou nenhuma ação contra os diversos casos de corrupção do desgoverno Bolsonaro e tem feito vistas grossas.
Ao invés de Bolsonaro e Moro pensarem políticas para melhorar a vida dos brasileiros, eles preferem ficar fazendo lives, falar de filmes de Hollywood ou se preocupar com tomada de três pinos.
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