Em discurso a militares, Bolsonaro coloca democracia em xeque

Jair disse que a democracia só existe porque as Forças Armadas deixam. Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad e Paulo Pimenta criticaram irresponsabilidade dele

As falas absurdas não são nenhuma novidade para Jair Bolsonaro (PSL). Ele se elegeu falando atrocidades e mentiras e continua a destilar ódio em seu mandato. A polêmica desta quinta-feira (7) (mais uma para sua coleção) é seu discurso para militares. Ele afirmou que vai governar ao lado “daqueles que respeitam a família” e ainda disse que a democracia só existe se as Forças Armadas “assim o quiserem.”

A fala na cerimônia de 211º aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro, que a princípio parece ser só mais uma cortina de fumaça em seu desgoverno, coloca mais uma vez em dúvida a democracia no Brasil. Bolsonaro divide o Brasil cada vez que abre a boca e apesar de citar a democracia, não costuma respeitá-la.

O Fernando Haddad, ex-candidato do PT nas Eleições 2018, ironizou a lamentável fala de Bolsonaro. O ex-prefeito de São Paulo, já esperando alguma desculpa, lamentou que Jair não atendeu a imprensa para se explicar.

A presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, criticou o desrespeito de Bolsonaro com a democracia. Para a parlamentar, Jair agride os brasileiros que lutaram pela redemocratização. “Essa pessoa não tem limites na agressividade! A Democracia foi conquistada pela sociedade brasileira. Não é objeto de tutela ou permissão. Terá muita luta pra defendê-la, apesar de você e seus aliados”, criticou Gleisi.

Quem também ironizou o discurso de Bolsonaro foi o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta. O petista lançou uma enquete para apontar o despreparo, autoritarismo e irresponsabilidade de Jair.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Folha de S. Paulo

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