Ministro de Bolsonaro contraria a si mesmo ao dizer que ex-presidente recebeu dinheiro da Petrobras. Na sentença, o juiz usou o termo “atos indeterminados” por falta de provas
O ministro da Justiça de Bolsonaro, Sérgio Moro, mentiu mais uma vez sobre Lula em entrevista à Globonews concedida na terça-feira (15), agora caindo em contradição com o que ele mesmo assinou como juiz.
Quando tinha esse cargo, Moro escreveu o seguinte despacho no dia 19 de julho de 2017: “Este juízo jamais afirmou na sentença, ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente”.
Ou seja: mesmo Moro dizia que Lula não tinha recebido recursos desviados da Petrobras. E isso depois da maior devassa contra uma pessoa da história da Justiça brasileira. Não acharam nada. Saiba mais sobre esse despacho de Moro aqui.
Por isso, a sentença de Moro teve que condenar Lula por “atos indeterminados” e por apartamento “atribuído” ao ex-presidente no Guarujá que nunca foi dele. Porque não achou nada: nem ato criminoso, nem vantagem indevida.
Na Globonews, Moro disse algo diferente do que ele mesmo escreveu e assinou, fazendo discurso de que Lula teria recebido recursos desviados da Petrobras, o que não tem base alguma, nem nas sentença dele próprio. É só mais uma das muitas prova de obsessão, parcialidade, perseguição política e até de crimes cometidos por Moro contra Lula.
Pode ser levada a sério a sua sentença contra Lula, que o impediu de disputar as eleições e ajudou Bolsonaro a chegar ao poder?
Por lula.com.br
+ There are no comments
Add yours