Estudantes do DF realizaram na manhã desta segunda-feira (29) atos de protesto contra o avanço do autoritarismo no país com a eleição de Jair Bolsonaro. As manifestações foram convocadas pelo WhatsApp por um grupo de alunas de diversas escolas, logo após o resultado da eleição presidencial.
Com camiseta preta representando o luto da democracia, os jovens gritaram as palavras de ordem “Ele Não” e “resistência”.
Em uma das escolas, os alunos e alunas deram as mãos por alguns minutos. Outros sentaram no chão como símbolo da resistência.
A secretária de Juventude do Partido dos Trabalhadores no DF (JPT-DF), Letícia Espíndola, conta que, no decorrer do segundo turno, a juventude tomou posição em relação aos presidenciáveis e, em sua maioria, escolheu o professor Fernando Haddad como candidato.
Segundo ela, até mesmo jovens que não possuem 16 anos e ainda não votam tomaram partido pela defesa da liberdade, do respeito e da democracia.
“É necessário mantermos essa consciência da importância de nos envolvermos e batalharmos por aquilo que nos é de direito. Os jovens da atualidade cresceram em uma democracia e não será nada fácil tirar esse sentimento dos mesmos. Estejam certos de que seremos protagonistas desse processo que se inicia a partir de hoje e que reacendeu em boa parte da sociedade a vontade de garantir uma vida com mais amor e coragem, onde possamos ser quem quisermos”, enfatiza a secretária da JPT.
Os protestos desta segunda-feira nas escolas do DF deixam claro que a juventude não aceitará retrocessos, principalmente no que se refere à educação de qualidade e ao direito ao ensino superior.
“Somos o hoje e o amanhã. Estaremos em união a favor de um futuro de progresso e igualitário”, diz Letícia.
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