Profissionais de marketing do estado de São Paulo lançam carta de repúdio à campanha intitulada “Marketeiros do Jair”, do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), iniciada logo após as denúncias de Caixa 2 divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, com reportagem da jornalista Patrícia Campos Mello.
Segundo a notícia, empresários estariam financiando uma ação massiva no WhatsApp, com disparo de mensagens anti-PT e favoráveis ao Bolsonaro com contratos que chegam a R$ 12 milhões.
No contexto das eleições, o apoio financeiro dos empresários é ilegal, pois são recursos utilizados em campanha que não foram contabilizados no fluxo de caixa e, tampouco, informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“A categoria se sente ofendida. Primeiro porque o projeto de Bolsonaro significa a retirada de direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo da história de nosso país. Segundo porque a campanha desvaloriza os profissionais da área e subestima a formação ética desses trabalhadores que, assim como outras categorias, estão à mercê do patrão e das garras do capital perverso”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Profissionais de Marketing Empregados e Autônomos do Estado de São Paulo (Sindpromark), Pedro Barnabé.
Para o dirigente, há ainda outro fator. “Eles querem cooptar as ideias das pessoas, desdenhando as graves acusações que têm repercutido na imprensa contra eles. Querem esconder com notícias falsas uma prática ilegal”, completa.
Em carta lançada nesta segunda (22), os trabalhadores do marketing classificam a candidatura de Bolsonaro com a que “prega ódio, a violência, o fim fos direitos trabalhistas e a vilipendiacção dos valores democráticos.”.
Leia a carta na íntegra:
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