Por Wilmar Lacerda*
As pesquisas são apenas indicadores de um momento do processo eleitoral. É como se fosse uma fotografia! Por isso, a cada foto que é revelada, temos que fazer uma leitura específica dela. Olhar para todos os ângulos dela, um olhar sistêmico. Como diz um ditado chinês: uma imagem vale por mil palavras!
Mas essa é uma imagem transitória, não definitiva. O que hoje é verdade, amanhã pode não ser mais. Pesquisas são como fotos de uma corrida. No meio da disputa, o corredor A pode estar na frente e o corredor B em último. Mais à frente, as posições podem se inverter. Não podemos negar as imagens que vimos nas últimas pesquisas, porém temos tudo para mudar essa realidade.
Como numa corrida, a foto que vale é a da linha da chegada, a foto do dia da eleição. Até lá, todo esforço vale. Muitas corridas só são decididas nos metros finais. Os corredores que acreditam, que botam o coração nos pés, podem atropelar favoritos e vencer. Acontece a toda hora.
Por isso, temos de lutar até o último momento, até o último voto.
Temos o melhor time; temos a melhor proposta; podemos construir a mais ampla aliança programática para o segundo tempo de um jogo que será duro, onde todas as bolas serão divididas. É final de copa de mundo!
Vimos no primeiro tempo do jogo a parcialidade do juiz contra nosso time. Falta que não existiu; expulsão de nosso grande craque; pênalti inexistente; e gol roubado. Mesmo assim , estamos no jogo. Haddad está praticamente assegurado no segundo turno. Teremos prorrogação. Aí, já é outro jogo. Começa tudo do zero.
Também temos a melhor torcida. A mais preparada e representativa de nosso povo. As cores do povo brasileiro; as cores da esperança; da raça; as cores da diversidade de nossa gente e de nossa cultura.
Não podemos ter o temor de nosso principal adversário, que conta com o apoio da incansável elite endinheirada; da militância da imprensa global e parcial; de parte de um judiciário malicioso e oportunista; do Ministério Público das injustiças. O time deles é violento, abusa das faltas e da intimidação. Mas não tem habilidade e trata muito mal a bola da democracia.
O jogo é duro, só venceremos se colocar em campo o nosso espírito guerreiro mais uma vez; perder a timidez; ir pra cima; falar em todos os cantos o que temos de melhor.
Nosso time é vencedor e temos muitos craques. Tem samba no pé, sabe driblar as dificuldades. É alegre e criativo. É daqueles times que fazem o Brasil feliz.
Agora é fazer o gol e desempatar o jogo, para a felicidade de nosso povo e de nossa gente!!
Sem luta, não há vitória!
Wilmar Lacerda é suplente de Senador e chefe de gabinete da Liderança do PT no Senado
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