A plataforma das mulheres trabalhadoras cobra políticas para inclusão no mercado de trabalho com garantia de direitos e igualdade de gênero
Os candidatos e candidatas petistas das chapas majoritárias receberam na noite de quinta-feira (20) a plataforma com propostas das mulheres sindicalistas para o próximo governo. As reivindicações foram entregues durante a plenária sindical e de movimentos sociais realizada na quadra dos Bancários, na Sé, em apoio às candidaturas de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila para a Presidência, de Luiz Marinho e Ana Bock para o governo de São Paulo e de Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto para o Senado.
As sindicalistas ressaltaram que o apoio à coligação “O Povo Feliz de Novo” é um reconhecimento da atuação do PT e do PCdoB na defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadores.
O documento é resultado de uma construção coletiva do Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais. Nele, elas reivindicam medidas para a emancipação da classe trabalhadora e da mulher, bem como a igualdade de gênero, com olhar especial para o mundo do trabalho, como destacou a secretária de Mulheres da CUT-SP, Marcia Viana.
“Essa plataforma é a voz das mulheres. Nós vamos entregá-la para todos os candidatos e candidatas, para que, eleitos, tenham compromisso com a pauta das mulheres trabalhadoras”, completou.
A plataforma é composta por seis eixos, que passam pela revogação da reforma trabalhista do governo golpista e da Emenda 95, que congela os investimentos em áreas como saúde e educação por 20 anos. Além disso, as sindicalistas cobram o desenvolvimento de políticas de inclusão da mulher no mercado de trabalho com igualdade de direitos e remuneração.
Entre as demandas também está a garantia do direito à creche, o estabelecimento de licença parental para progenitores ou adotantes e a implementação de políticas para combater o assédio moral e sexual contra as mulheres no mercado de trabalho.
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