Sob o tema “Vida em primeiro lugar! Desigualdade gera violência: basta de privilégios”, a 24ª edição do Grito dos Excluídos foi realizada nesse 7 de setembro no DF, na Esplanada dos Ministérios, e reuniu centenas de manifestantes para denunciar o agravamento da desigualdade social no país, fomentada pelas políticas do governo ilegítimo de Michel Temer.
Todos os anos, desde 1995, movimentos populares do campo e da cidade, organizações da juventude, pastorais e de esquerda se unem no Grito. O evento tem o objetivo de dar visibilidade aos excluídos da sociedade, denunciando os dispositivos de exclusão e propondo formas alternativas para se alcançar um ambiente social mais inclusivo.
Nesta edição, o evento também pautou questões como o feminicídio, o combate à violência contra a mulher, segurança pública e o direito de Lula ser candidato nas eleições 2018. “Temos diversos tipos de violência e de desigualdade. Por exemplo, se torna uma violência a desigualdade de acesso ao Judiciário, e como esse Poder lida com as demandas populares. O caso mais flagrante é a prisão de Lula. Lula é preso político. E ele está impossibilitado de ser candidato porque o Judiciário não quer ouvir a vontade popular”, explicou Fábio Miranda, um dos organizadores do Grito e integrante do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras por Direitos (MTD).
Já a militante do Levante Popular da Juventude, Ada Luisa Sousa, destacou o papel crucial dos jovens no contexto político pelo qual passa o Brasil. “A juventude tem um papel histórico na defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro, e não seria diferente nesse momento. É essencial que a juventude esteja junto aos movimentos populares na luta em defesa da soberania”, defendeu.
O Grito dos Excluídos aconteceu também em outras cidades do país e mobilizou movimentos sociais e políticos contra as desigualdades na sociedade.
Fonte: CUT Brasília com informações do Brasil de Fato
Foto: CUT Brasília
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