Os objetivos centrais do novo governo Lula serão democratizar o crédito e o acesso à educação profissional e superior, além de gerar emprego.
Na manhã desta quarta (8), Fernando Haddad (PT), porta voz de Lula e candidato a vice em sua chapa, deu entrevista à Rádio Jornal, de Recife. Ele reafirmou que a determinação do ex-presidente é que ele e Manuela D’Ávila (PCdoB) percorram o país levando a mensagem de Lula e discutindo o plano de governo.
Haddad disse que alguns dos objetivos centrais do novo governo Lula serão democratizar o crédito e o acesso à educação profissional e superior, além de gerar emprego. E relembrou que o Brasil já viveu esse tempo, nos governos do PT, não se trata de promessa ou venda de ilusão. ” O povo brasileiro sabe o potencial que o país tem desde que governado por alguém com compromisso social”, falou Haddad. Para o ex-prefeito de São Paulo, é preciso impedir o desmonte, a venda do patrimônio público e a restrição dos direitos do trabalhador promovidos por Temer. Democracia não é restringir direito de ninguém, é compatibilizar os direitos de todos.
Para Haddad, os principais adversários do PT não são pessoas, mas projetos de país. “Qual é o problema do país hoje? Esse projeto do Temer e do PSDB. Porque quem dá sustentação para o Temer é o PSDB: todas as reformas – reforma trabalhista, do Ensino Médio, cortes nos programas sociais – são obra do Temer com o apoio do PSDB”disse Haddad, afirmando que conta com o apoio de Ciro Gomes (PDT) em um possível segundo turno. O ex-prefeito de São Paulo afirmou ter certeza de que o presidente Lula estará no segundo turno, se não ganhar as eleições no primeiro.
O candidato a vice-presidente lembrou que os professores merecem respeito da classe política, como fez Lula, que criou o Piso Nacional do Magistério trazendo dignidade a quem forma as futuras gerações. Haddad denunciou ainda das diversas violências contra professores pelos governos estaduais de São Paulo e do Paraná, ambos comandados pelo PSDB. E completou: “tem que partir das autoridades respeitar professor”.
Haddad também apontou que os governos do PT foram marcados por responsabilidade fiscal sem sacrificar os mais pobres: “nós mantivemos superávit primário, ajustamos conta pública. Tivemos responsabilidade com futuro ao país. Mas isso não significa afrontar direitos adiquridos. Precisamos fazer reformas sem sacrificar os mais pobres”.
Por Lula.com.br
Fonte: PT Nacional
Foto: Ricardo Stuckert
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