Secretaria do Meio Ambiente do PT-DF aponta política inconsequente do GDF

A falta de políticas públicas de incentivo a projetos relacionados à temática socioambiental nas escolas públicas do Distrito Federal e o procedimento inadequado do GDF em relação ao aterro sanitário de Brasília, localizado em Samambaia, são problemas considerados críticos pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT-DF.

As questões socioambientais no DF estão sendo debatidas pelo coletivo petista em atividades desenvolvidas durante o mês de junho, alusivas ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 último.

Para os ambientalistas do PT, o governo Rollemberg faz muita propaganda enganosa sobre o fechamento do lixão da Estrutural, mas não promove a coleta seletiva dos resíduos para assegurar que sejam destinados ao aterro sanitário de Brasília apenas os rejeitos.

A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT-DF, Iolanda Rocha, lembra que o aterro sanitário está recebendo o lixo todo misturado e que isso compromete a vida útil do mesmo. “É extremamente urgente que a sociedade se aproprie dessas informações referentes ao descaso do GDF com o meio ambiente no Distrito Federal, principalmente sobre as questões da água, do solo, dos resíduos sólidos e rejeitos, do abandono dos parques e do descuido com áreas de preservação”, diz a ambientalista.

 

Lixo eletrônico

O PT-DF firmou parceria com a ONG Programando o Futuro para recolhimento de resíduos oriundos de equipamentos de informática, televisores, aparelhos eletrônicos e telefônicos, baterias de notebooks, chapas de raio X, cabos, carregadores, adaptadores e resíduos eletrônicos em geral. O partido providenciou na sua sede – SCS, quadra 1, Ed. Central, 6º andar – caixa de recolhimento com a orientação: DEPOSITE AQUI SEU LIXO ELETRÔNICO do Projeto Estação Metrarreciclagem.

De acordo com informações do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), entre os países emergentes, o Brasil é o que mais gera lixo eletrônico. A cada ano, são descartadas no país cerca de 97 mil toneladas métricas de computadores, 2,2 mil toneladas de celulares e 17,2 mil toneladas de impressoras.

Quando esse material é descartado indevidamente pode ocorrer contaminação do solo e da água, além de doenças graves em pessoas que coletam produtos em lixões, em terrenos baldios ou nas ruas. O lixo eletrônico possui alto teor de chumbo, cádmio, mercúrio, berílio e outros componentes cancerígenos.

Esse tipo de lixo tem ainda em sua composição grande quantidade de plástico, metais e vidros, materiais que demoram mais de meio século para decomposição.

O descarte adequado do lixo eletrônico, além de proteger o meio ambiente, pode gerar inclusão digital, capacitação técnica e emprego.

Pelo projeto da ONG Programando o Futuro, que tem também a CUT Brasília como parceira, o lixo eletrônico pode ser tratado e reutilizado em iniciativas sociais e educacionais. Computadores que têm vida curta em vários setores empresariais e governamentais, após levados para o ONG, podem ser utilizados, por exemplo, em projetos com pessoas em estado de vulnerabilidade social.

Como colaborar com a coleta

A Estação Metarreciclagem da ONG Programando o Futuro recebe equipamentos de órgãos e empresas públicas, de empresas privadas e também de pessoas físicas. A coleta dos equipamentos é feita de três formas:

– Funcionários da Estação Metarreciclagem buscam equipamentos em data e hora marcadas, após agendamento realizado pelo telefone da Estação (3559-1111). O volume mínimo é de 300kg.

– O próprio doador pode ir até a sede da Estação e entregar os equipamentos. Endereço: Área Especial nº 2, quadra 34, etapa B – Valparaiso I (GO).

– As doações podem ser entregues nos postos de coletas instalados em Brasília. Informação sobre localização desses postos pode ser obtida pelo telefone 3559-1111.

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