Movimentos populares por moradia e reforma urbana chegam a Brasília no dia 5 de junho para uma série de atividades de mobilização e de protestos na capital federal, durante três dias. A jornada vai até o final da tarde do dia 7.
A Marcha Nacional pelo Direito à Cidade é organizada por seis entidades: Central de Movimentos Populares (CMP); Confederação Nacional de Associações de Moradores (Conam); Movimento de Luta de Bairros e Favelas (MLB); Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD); Movimento Nacional de Lura por Moradia (MNLM); e União Nacional por Moradia Popular (UNMP).
As delegações desembarcam na Rodoferroviária de Brasília na madrugada do dia 5 e saem em marcha até o Ministério das Cidades, onde montarão acampamento. As atividades serão inauguradas com um ato público às 15h. A programação dos três dias inclui aulas públicas, audiências, atos e manifestações culturais.
A secretária de Mobilização do PT-DF, Cristiane dos Santos, explica que a marcha coloca em pauta questões que vão além da defesa do direito a um teto. “A luta é por moradia integrada com saneamento, mobilidade e regularização fundiária, mas está associada também a equipamentos urbanos e serviços essenciais, a emprego digno e a saúde e educação”, diz a dirigente do PT.
Os movimentos sociais exigirão em Brasília a retomada da construção de uma política nacional de habitação; retomada dos investimentos no Minha Casa, Minha Vida para a faixa de baixa renda; retomada dos investimentos em saneamento e mobilidade; retomada imediata do Conselho Nacional das Cidades; e realização da VI Conferência Nacional das Cidades em 2018.
A marcha cobrará também a retomada de um projeto nacional de desenvolvimento; a revogação da EC 95/2016 (que congela gastos em saúde, educação e políticas sociais); a revogação da Reforma Trabalhista e da terceirização; a proteção dos serviços públicos da ameaça de privatização; e a preservação da Caixa Econômica Federal como banco público.
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