Presidenta do PT do Distrito Federal, a deputada Erika Kokay (PT-DF), concedeu entrevista à TV 247, e afirmou que a agenda fundamentalista do Congresso, que ela tem combatido de forma corajosa, é uma consequência lógica do golpe de 2016; “O golpe tem um DNA fundamentalista. Esse processo tem três eixos: a retirada de direitos, a entrega de riquezas nacionais e a proteção aos políticos corruptos”, diz ela; na entrevista, ela fala da importância dos bancos públicos e da necessidade de se proteger o patrimônio nacional, diante da agenda neoliberal que vem sendo coloca em marcha por Michel Temer; “Vender as usinas do sistema Eletrobrás afronta totalmente a segurança nacional. E acabar com os bancos públicos retira qualquer perspectiva de retomada do desenvolvimento”; confira a íntegra
Presidente do PT do Distrito Federal, a deputada Erika Kokay (PT-DF), concedeu entrevista à TV 247, e afirmou que a agenda fundamentalista do Congresso, que ela tem combatido de forma corajosa, é uma consequência lógica do golpe de 2016.
– O golpe tem um DNA fundamentalista. Esse processo tem três eixos: a retirada de direitos, a entrega de riquezas nacionais e a proteção aos políticos corruptos.
Na entrevista, Kokay detalha o episódio da PEC em que os parlamentares enxertaram um dispositivo que veda o aborto até em casos de estupro – o que foi um “estupro” parlamentar.
– O fundamentalismo fica na estreita, é obscuro, não é claro. O peso da democracia continha essas expressões mais fascistas. Quando há uma ruptura democrática, esse fascismo vem como o retorno do reprimido, como diria Freud. O fundamentalismo nega o outro, nega a alteridade.
Em outros trechos, ela, que vem da Caixa Econômica Federal, fala da importância dos bancos públicos e da necessidade de se proteger o patrimônio nacional, diante da agenda neoliberal que vem sendo coloca em marcha por Michel Temer – e que tem como próximo lance a venda da Eletrobrás.
– Vender as usinas do sistema Eletrobrás afronta totalmente a segurança nacional. E acabar com os bancos públicos retira qualquer perspectiva de retomada do desenvolvimento.
Na visão de Kokay, a expansão do crédito dos bancos públicos no governo da presidente Dilma Rousseff, tomando espaço do sistema financeiro privado, é uma das explicações do golpe de 2016.
– O estado nunca foi mínimo para a elite. Ele sempre foi mínimo para o povo – afirma.
Por Leonardo Attuch e Paulo Moreira Leite para o 247
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